Mateus Souza
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Durante a coletiva de imprensa sobre as ações do Governo do Distrito Federal de combate à pandemia, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, revelou o resultado de uma amostra do Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen). Foram realizadas 67 análises de testes RT-PCR, das quais seis detectaram a variante delta. As outras pessoas testadas estavam com a variante gama (Manaus), que é predominante na capital.
Ainda de acordo com os trechos do relatório divulgados pelo secretário, quatro casos da variante indiana foram registrados em Planaltina, um no Plano Piloto e um em Santa Maria. Foram contaminados três homens e três mulheres. Uma pessoa testou positivo para o vírus em 12 de julho, quatro pessoas em 14 de julho e mais uma pessoas em 16 de julho. As idades variam de 20 a 59 anos.
Okumoto informou ainda que as pessoas doentes estão sendo monitoradas em casa e não precisaram ser hospitalizadas. Outros casos suspeitos estão sendo monitorados pelo Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (CIEVS) e também devem passar por um exame de sequenciamento genético.
A variante delta é uma das variantes preocupantes, devido à sua alta transmissibilidade, mortalidade e taxa de reinfecção. Outras variantes preocupantes são a alfa (Reino Unido), a beta (África) e a gama (Manaus).
Vacinação e cuidados
O secretário de Saúde salientou a importância da vacinação no combate à variante delta e de outras medidas, já que a proteção da vacina não é total, apesar de reduzir muito o número de óbitos. Segundo dados repassados por Okumoto, de fevereiro a julho, o DF registrou 711 mortes em decorrência da Covid-19, de pessoas vacinadas com a primeira dose da vacina. No mesmo período, houve 263 mortes de pessoas vacinadas com as duas doses. Por isso, o secretário reforçou a importância em manter os cuidados sanitários.