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Brasília

Aguardadas mudanças nos cargos comissionados do Detran-DF

Arquivo Geral

28/07/2016 7h03

Atualizada 27/07/2016 21h05

Até agora, os cargos da presidente da Câmara Legislativa, deputada Celina Leão (PPS), têm passado incólume à independência-quase-oposição dela em relação ao Governo do DF. Mas o que dizem os bastidores é que, em breve, virão mudanças no Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF). Não no topo, mas na base. É ver para crer.

Agora é “secretino”

O secretário de Saúde Humberto Fonseca, quando foi nomeado para o cargo, chamou a atenção pelos olhos claros. Ganhou apelidos como “secregato” e “secrelindo”. Agora, dizem, passou a ser chamado de “secretino”. O médico bonitão é o quarto nomeado para o comando da pasta e, assim como os demais, tem sido alvo de apedrejamento público.

Intenção tem. Dinheiro não

Aos representantes da Polícia Civil do DF – incluindo o deputado distrital Cláudio Abrantes (Rede) – o governador Rodrigo Rollemberg manifestou intenção de atender às reivindicações da categoria. Mas, repetiu, na reunião ontem de manhã no Palácio do Buriti, que não tem dinheiro em caixa.

Sugeriu a criação de um grupo de trabalho para discutir alternativas, com prazo de conclusão em 90 dias. Mas cedeu quando os policiais pediram brevidade e, em até 20 dias, representantes da PCDF, do governo e até da Câmara Legislativa devem apresentar uma proposta.

A Operação Legalidade permanece até a próxima semana, quando o grupo de trabalho deve ser instituído.

O rei acordou?

É fato que o governador está com as barbas de molho e, desde que a crise da saúde estourou, tem tomado decisões que tinham sido adiadas desde o início do mandato. Pelo menos é o que os aliados dizem.

Ontem, em reunião da Governança, tomou partido dos policiais civis e enfrentou os secretários de Planejamento, Leany Lemos, e de Fazenda, João Antônio Fleury, que argumentaram a falta de dinheiro para atender à Polícia Civil, que reivindica a manutenção da equiparação salarial com a Polícia Federal. “Vamos fazer. Não sei como, mas vamos fazer”, teria dito Rollemberg aos fiéis escudeiros.

Propaganda institucional

A professora Beatriz Goulart, do Centro de Educação Infantil 4 de Taguatinga, está indignada com uma propaganda do Governo do DF que exibe uma imagem dela em sala de aula, em propaganda institucional.

“Pediram para filmar algumas atividades que estavam sendo realizadas por meus alunos. Não fiz qualquer objeção, pois acreditei tratar-se de uma ação de valorização do trabalho pedagógico na educação infantil. Em nenhum momento disseram que as imagens seriam utilizadas para compor propaganda política do GDF. Aqueles que me conhecem sabem que não comungo com este governo”, declarou ao Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) a professora indignada.

“Fui enganada”

Militante da luta sindical, a professora ficou mais indignada ainda com o fato de a propaganda ser da Bolsa Educação Infantil, projeto que ela é especialmente contra.

“O sentimento que me consumiu foi de raiva, muita raiva, fui enganada. Sou contra essa Bolsa Educação Infantil, sou contra o desvio de verba pública para o setor privado. Bolsa Educação, pra mim, é a privatização do serviço público que a escola pública oferta”, reforçou.

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