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Brasília

Advogado nega que tenha pago funeral de Lázaro

Wesley Lacerda alega que foi alvo de notícias falsas sobre o caso e explica qual foi sua participação no caso

Willian Matos

07/07/2021 7h22

Foto: Reprodução

O advogado Wesley Lacerda, que se colocou à disposição da família de Lázaro Barbosa de Sousa após a morte dele, negou que tenha pago o funeral do criminoso, morto no dia 28 de junho em Águas Lindas de Goiás-GO.

Em vídeo postado nas redes sociais na noite de terça-feira (6), Lacerda alega que vem sendo alvo de notícias falsas sobre o caso. O defensor nega veementemente que tenha pago o funeral de Lázaro. “Afirmo para vocês com toda certeza e toda segurança que isso não procede. Não realizei pagamento de nenhuma despesa do funeral”, diz.

Wesley Lacerda explica também que fez apenas uma intermediação entre a família de Lázaro e a funerária responsável pelo velório. O advogado conta que após a morte do homem, uma funerária entrou em contato com ele dizendo que estavam sensibilizados com o caso e que gostariam de se colocar à disposição da família para realizar o enterro. “Entrei em contato com o proprietário da funerária para acertar o que ele precisaria de documentação.”

Todas as despesas do funeral foram arcadas pela funerária. Eu não arquei com nenhuma despesa, nem mesmo de procuração. Não fui ao IML, não fui ao sepultamento. Eu simplesmente presei essas informação e fiz essa ligação entre a funerária e os familiares”, reforça Lacerda.

A morte de Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, completa dez dias nesta quarta-feira (7). Algumas perguntas sobre o caso seguem sem respostas. Após a chacina no Incra 9 no último dia 9 de junho, Lázaro ficou 20 dias foragido entre Ceilândia-DF, Águas Lindas-GO e Cocalzinho-GO. Enquanto os mais de 270 policiais o procuravam, o fugitivo invadiu diversas casas, e há a suspeita de que ele tinha ajuda para se esconder. Não se sabe ainda quem o ajudava.

No dia em que foi morto com quase 40 tiros, Lázaro estava com R$ 4,4 mil em espécie. O dinheiro indicava que ele se preparava para fugir, mas também levanta outra suspeita: a de que havia alguém dando dinheiro a Lázaro ou até mesmo o contratando.

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