A transição de um ano para outro é algo que mexe com nossas emoções, pois é um momento de uma profunda reflexão do que se passou e do que está por vir. Refletimos sobre todas as conquistas, vitórias, decepções, perdas, desafios, desilusões e tudo que ficou para dar continuidade no ano que vai iniciar.
Mas neste momento há muitos arrependimentos, daquilo que não fazemos, das escolhas erradas, do que deveríamos ter feito e do que deveríamos ter lançado mais energia. Além da imersão pessoal, a grande maioria das pessoas também faz uma reflexão global. Daquilo que vem piorando na natureza, na economia, no comportamento geracional e do que melhorou: o avanço tecnológico, medicinal e inovações arrebatadoras para proporcionar bem-estar e conforto a médio e longo prazo.
Também as considerações de situações que não mudam, mas que se repetem, como, por exemplo, a crescente violência nas festas de virada de ano, as chuvas intensas e devastadoras em algumas regiões do Brasil. O frio glacial que acumula neve e interdita caminhos na zona temperada e subtropical e o calor escaldante na linha equatorial e zona tropical e até o bolão do milhão acumulado para quem sonha grande e conta com a sorte. E por fim as previsões que mudam minimamente afetando pouco a vida das pessoas.
Vamos aos fatos
No cenário econômico mundial há poucas expectativas para crescimento, já que a tendência é para uma desaceleração, segundo especialistas.
No Brasil, dados apontam uma queda de 1, 6% em 2024 no setor da agropecuária, mesmo após o incrível crescimento de 16% em 2023. Isso se dá devido às condições extremistas do clima global. Mas temos boas notícias para o bolso do brasileiro. Segundo o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, em dezembro de 2023, há grandes chances de queda da inflação e baixa dos juros aumentando o poder de compra, no entanto, vale ressaltar que, a cada 45 dias existe uma atualização dos dados, o que pode mudar ou manter essa previsão otimista.
Com relação aos assuntos de guerra, as perspectivas para 2024 do conflito entre Israel e Hamas a situação complica ainda mais, e, segundo especialistas, a previsão de um cessar-fogo fica cada vez mais improvável.
E a guerra entre Ucrânia e Rússia, iniciada em fevereiro de 2022, também se intensifica cada vez mais. No dia 31 de dezembro, o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky prometeu aniquilar a ofensiva russa “No próximo ano, o inimigo vai sofrer os estragos por parte da nossa produção doméstica”, afirmou o ucraniano, se referindo aos drones que estarão no armamento ucraniano em 2024. No mesmo dia, o presidente russo Vladimir Putin afirmou no mesmo dia que “nunca recuará”.
Já o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, traz uma forte amassa de guerra contra a Coreia do Sul com ataque nuclear.
Mesmo diante de um cenário mundial beirando ao caos em algumas áreas, a maioria das pessoas são otimistas nessa época e apostam suas fichas no melhor. Seja para contar com a sorte no jogo, seja para criar estratégias para se reinventar ou para “começar com o pé direito” em novos investimentos e projetos. Seja para intensificar as orações e acreditar no cessar-fogo para alívio da humanidade, a maioria das pessoas vive uma metanoia com uma mente focada em paz, harmonia, união, superação, reinvenção, conquistas, vitórias, crescimentos e prontos para peitarem os novos desafios.
Certamente existe uma minoria pessimista que decide se entregar a mentalidade fixa de achar que nada vai mudar, pois vai ser tudo igual ou pior. Mas a maioria decide viver uma metanoia acreditando, veementemente, que mesmo diante de uma previsão do caos global, lá no fundo, existe uma voz dizendo o contrário: para ir adiante porque vai mudar, sim, mas para melhor. Podem vir momentos desafiadores, claro. Ademais, se você tiver força mental e física, os reserves serão um trampolim para novas conquistas, além de continuarem crendo no fim dos conflitos mundiais.
E você, quais as expectativas para 2024? As piores, as mesmas ou as melhores?