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Conheça a Zoey, mais uma streamer brasiliense que você precisa acompanhar

A entrevistada de hoje é a Záskia Fritsche Gomes. Nome diferenciado, né?! Vem saber mais sobre a Zoey com a gente!

Karol Scott Lucena

20/01/2023 5h00

Atualizada 19/01/2023 18h07

Zoey. Foto: acervo pessoal

Acho que preciso criar um nome para o dia que temos entrevista por aqui. Vou pensar em algo! Hoje, trago um bate-papo com uma pessoa muito legal que vocês precisam conhecer, caso ainda não saibam muito sobre ela. A entrevistada de hoje é a Záskia Fritsche Gomes. Nome diferenciado, né?!

Descendente de alemães e filha de uma sulista e um nordestino, a Záskia é arquiteta e streamer. Nasceu em Valparaíso de Goiás-GO, tem 25 anos e vem ganhando espaço na Twitch. Também esteve no Stream Battle, do Banco do Brasil. Talvez você somente a conheça pelo nome Zoey, e é assim que a chamaremos aqui hoje.

Karol: Quando sua história com os jogos teve início?
Zoey: Meu primeiro contato foi naquele computador gigantesco, bem antigo, que ainda tinha disquete do meu pai, internet discada… também foi no joguinho do Nokia, da cobrinha, que eu sempre gostei. Eu era mais de brincar na rua, jogar bola, essas coisas. Meu pai que sempre foi mais da tecnologia. Por conta da faculdade de Arquitetura, nos meus 17 anos, eu precisei de um notebook, foi quando eu descobri mais games. Era engraçado, porque eu comecei sozinha, não tinha amigos que jogavam. Procurei no Google “jogo online para jogar” e daí apareceu lá, League of Legends. Foi meu primeiro game. Depois que eu comecei a fazer live, comecei a investir em novos jogos, como os de terror, que hoje eu gosto, mas não tinha coragem à época.

Como descobriu o mundo das lives?
Pouco depois da pandemia, ali em 2021. Eu estava trabalhando, morando sozinha, e descobri um curso de Pro Player de LoL. Entrei para conhecer. Daí, o pessoal me falou: “Você tem muito jeito que streama, já pensou em streamar? Por que não tenta?”. E eu: “Não, gente, besteira, eu sou arquiteta, não tem nada a ver uma coisa com a outra”. Fiz um amigo no curso e ele me ajudou com isso quando eu perdi meu emprego, em janeiro de 2022. Ele falou: “Vamos tentar fazer live?”. Eu nem sabia exatamente como começar, mas dia 29 eu completo um ano de streamer. Se não fosse por esse meu amigo, eu não teria começado.

Então você assiste outros streamers. Quais? Quem mais te inspira?
Antes mesmo de começar a fazer live, eu assistia muitas pessoas famosas, como a Taiga e a Miih, da Loud, o Alanzoka… mas desde que comecei a fazer live, as pessoas que me inspiram não são mais esses gigantes, sabe? São as pessoas ‘menores’, que eu conheci principalmente quando eu entrei na organização da Level GG, que é um grupo de streamers pequenos. Elas têm a realidade mais próxima da minha.

Como você ficou sabendo do Stream Battle? Como você tomou a decisão de participar? E como foi sua experiência?
Eu conheci a Ithuriana, que já apareceu aqui, né?! Ela estudou na mesma escola que eu, mas a gente não era amiga nem nada. Inclusive, ela é uma inspiração pra mim. Eu a conheci pessoalmente na Brasil Game Show (BGS). Um amigo me enviou uma postagem dela falando sobre as inscrições abertas, e estava no último dia. Fiz um vídeo rapidão, avisei os amigos, me inscrevi e passei. Eu não esperava. Chorei muito, de soluçar, minha mãe até ficou assustada. E, nossa, foi um aprendizado louco. Tive aulas com a Ana Xisdê, que foi a mentora do meu grupo, conversei com ela, que entendeu tudo que eu estava passando, meu ano passado foi bastante difícil. Ela estava lá também por mim. Isso mostrou que pessoas também sentem o que a gente sente, passam pelo que a gente passa. Foi uma experiência incrível. Fui eliminada na quinta missão, mas me sinto honrada de ter competido com quem está lá há anos. Quero participar de novo, com certeza.

Saindo um pouco dos videogames… além da arquitetura, quais são seus hobbies? Você desenha, né?!
Eu desenho desde sempre. Lembro que, quando pequenininha, eu entrava quarto do meu pai onde tinha uma prancheta gigante, bem maior do que eu, e ficava lá no cantinho olhando ele desenhar. Ele é formado em Design e havia feito um pouco de Arquitetura. Foi com ele que aprendi a desenhar. É um hobby que eu tenho. Hoje, vejo que dá para, inclusive, fazer dinheiro. Eu vi na Twitch que o pessoal paga pra ter emote e layout. Comecei a investir. Fiz um Instagram só para as artes, e daí o pessoal encomenda.

Além disso, eu adoro natureza. Gosto de estar no notebook, mas não sou a pessoa que se afunda Vou ao parque andar de patins, dar uma caminhada, vou ao Lago Paranoá no stand-up paddle… Também gosto de sair só pra ficar andando no shopping, dando voltas e voltas, só pra tomar uma casquinha. Eu topo tudo.

O que você quer alcançar como streamer ou criadora de conteúdo neste ano?
Eu já vi que não dá pra viver de live, todo mundo fala. A gente precisa percorrer o caminho da criação de conteúdo, mesmo. Fazer vídeos em outras plataformas, como o TikTok, conquistar a comunidade. Quero dedicar mais ao YouTube, por exemplo. Vejo que vídeos curtos, de dublagem, tem um alcance grande também. Quero me firmar. No geral, vou me dedicar mais.

O que você acha importante as pessoas saberem sobre lives?
Conheci muita gente pela live que gostaria de começar a streamar. Aconselho a começar por diversão, sem ter horário fechado, sem aquela coisa de ‘eu preciso viver disso’. Hoje eu faço live pra desestressar, sabe? Às vezes eu tô muito estressada, daí chega a hora de streamar. O pessoal fica ali falando comigo, eu ajudo eles, eles me ajudam. Então eu acho que é uma espécie de terapia que vale a pena se você gosta de jogar, justamente pra ter amigos dessa comunidade. Era uma coisa que eu não tinha, e hoje eu tenho.

Que dicas você dá para quem quer começar?
Depois de um tempo com pessoas que trabalham nesse ramo, eu vi que, para fazer live, tem que ser três, quatro horas diárias. O resto do dia você usa pra fazer conteúdo, editar vídeo, ir atrás de gente conhecida. Networking é muito importante nesse ramo. É importante estar presente em eventos, ir pra São Paulo, por exemplo. Inclusive, eventos são uma coisa que faz muita falta aqui em Brasília. Quando eu fui a SP, foi incrível.

Uma fofa, né, gente?! A Zoey nos mostra que você pode começar na hora que quiser e, se fizer com carinho, pode encontrar algo que não esperava que fosse tão bom! Ela me inspirou e espero que tenham inspirado vocês também! Você encontra ela na Twitch e no Instagram

Gostou da entrevista? Tem alguém que você quer ver por aqui também? Mande suas sugestões lá no Instagram. Vejo vocês na próxima!

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