Duas revelações importantes do técnico Pep Guardiola, do Manchester City, para a final do Mundial de Clubes, sexta-feira (22), contra o Fluminense: 1)- “Para estar aqui no Mundial é preciso fazer algo incrível, que é ganhar a Champions. Essa pode ser a única vez que a gente vai jogar uma final na vida. Queremos muito ganhar esse título”; 2)- “Eu tenho aqui o Ederson, que vai me falar do Diniz, de suas ideias. Mas no fim são os jogadores que vão fazer a diferença”.
Ou seja, o Manchester City quer muito ganhar esse título. Esqueça aquela conversa de que os europeus não levam o torneio a sério.
E o outro ponto acaba sendo o mais perigoso para o Fluminense, porque o goleiro Ederson conhece Diniz –pela sua convivência com ele na Seleção – e será certamente um informante precioso para o City.
“Já tive conversas com ele sobre o Diniz e sobre o Fluminense, então, ele já está ciente do que o Diniz pensa, de como gosta de jogar. Ele analisou o Fluminense, pegou dicas com o Fernandinho também, que teve lá esta semana, então acho que ele está muito bem informado”, disse o goleiro.
Trauma de infância
Nascido em Osasco, Ederson, 30 anos, chegou em 2008 as categorias de base do São Paulo. Em 2009, aos 15 anos, foi dispensado por telefone e isso virou um trauma na vida do jogador, que foi buscar a sorte por conta própria em Portugal.
Jogou na base do Benfica, foi emprestado ao Ribeirão, da segunda divisão, passou pelo Rio Ave, antes de voltar para o Benfica, onde ganhou fama e foi comprado pelo Manchester City.
Outro dia, quando perguntado se tinha pretensões de um dia jogar em algum clube brasileiro, ele acabou deixando escapar o seu trauma com o nosso país:
“Eu não pretendo jogar no Brasil… Pretendo terminar em Portugal, mais tranquilo, mais segurança, tem um custo de vida barato, se vive bem, tem educação, saúde, comida boa. É um país tropical também. É mais pelo desenvolvimento dos meus filhos”, disse o informante de Guardiola.
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