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Está chegando a hora de acabar com a dependência de Neymar na Seleção Brasileira?

Os números de Neymar com a camisa da Seleção aparentemente são bons, mas ele disputou três Copas e fracassou em todas elas

Marcondes Brito

16/11/2023 6h48

Instagram/CBF

A provável escalação da Seleção Brasileira para o jogo desta quinta-feira (16), contra a Colômbia, pelas Eliminatórias sul-americanas: Alisson; Emerson Royal, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Renan Lodi; André e Bruno Guimarães; Raphinha, Rodrygo, Vinicius Junior e Martinelli.

Alguns torcedores podem estar preocupados com a ausência de Neymar, mas eu penso diferente. Acho que, sem Neymar (lesionado e fora de combate) o técnico Fernando Diniz ficará à vontade para armar um time mais jovem e mais dinâmico.

Pode parecer contraditório, mas – apesar de Neymar continuar sendo o melhor jogador brasileiro em atividade – chegou a hora de buscar outras alternativas.

Diniz jamais admitirá isso, mas a própria lista de convocação para esses jogos contra Colômbia e Argentina tem um quê de “independência”.

“A gente tem uma geração extremamente talentosa, que surgiu há dois anos mais ou menos. Muitos podem assumir esse protagonismo. Mas é importante que a gente não coloque esse peso. Os jogadores têm que se sentir leves e fazer o seu melhor. São destaques pelo mundo, Raphinha no Barcelona, Rodrygo e Vini Jr no Real Madrid, Gabriel Martinelli e Gabriel Jesus no Arsenal. De maneira natural vão assumir o protagonismo. Ninguém tem que se preocupar em assumir o papel do Neymar”, afirmou Diniz na entrevista coletiva.

Os números de Neymar

Durante os últimos 13 anos o Brasil girou em torno de Neymar. Já vivemos outros momentos de “dependência”, com Romário, em 1994; e Ronaldo, em 2002, por exemplo, mas esses caras foram lá e ganharam a Copa do Mundo.

Neymar, não. Teve a chance de disputar três Copas e fracassou em todas. Talvez tenha faltado um pouco mais de qualidade ao seu redor, mas, com todo respeito, Neymar já deu o que tinha de dar.

É preciso que se reconheça que os seus números são positivos com a camisa 10. Entrou em campo em 128 jogos, conquistando 92 vitórias, 24 empates e 12 derrotas. Marcou 79 gols e deu 56 assistências. Um aproveitamento de 78,12%.

Isso é bom, mas não o suficiente, porque ele não conquistou nada importante com a seleção principal. Até naquela Copa América que ganhamos em 2019, Neymar contundiu-se no primeiro jogo.

Um dia, daqui a 100 anos, todos vão lembrar de Garrincha, Pelé, Tostão, Rivelino, Romário, Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho. Sabe por que? Porque a história é contada pelos vencedores.

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