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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Reunião com professores cria clima de otimismo

Previsivelmente, declararam que a greve continua. Na reunião, porém, também se examinaram questões independentes do reajuste

Eduardo Brito

10/05/2023 20h43

Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília

Tanto o Buriti quanto o time do Sindicato dos Professores reconheceram que foi civilizado o clima da reunião entre a comissão de negociação do Sinpro e representantes do GDF, nesta quarta-feira, 10.

A equipe do governo, coordenada pelo chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, o secretário de Planejamento, Ney Ferraz, e a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, mostrou as dificuldades orçamentárias por causa da frustração de receitas.

A partir daí se combinou novo encontro, que ocorreu à tarde, entre uma comissão do Sinpro e técnicos das secretarias de Planejamento e de Educação para fechar contas e ver o que é possível fazer. Os sindicalistas, depois, reiteraram que cabe ao governo a apresentação de propostas que contemplem o pleito da categoria.

Previsivelmente, declararam que a greve continua. Na reunião, porém, também se examinaram questões independentes do reajuste. Por exemplo, a comissão de negociação do Sinpro ratificou a importância de reestruturar a carreira do magistério público.

Isso inclui a incorporação das gratificações conhecidas como Gaped e Gase ao vencimento, pois elas representam parte importante da remuneração de professores e orientadores educacionais. Hoje a categoria faz nova assembleia, a partir das 9h30.

Dirigindo-se a quem está em sala de aula

Os defensores da greve na educação priorizam agora o convencimento dos professores que permanecem em sala de aula a aderir à paralisação.

O número dos que não cruzaram os braços surpreendeu o comando. Foi escalada para essa missão a ex-presidente do Sindicato dos Professores e candidata do PT ao Senado na eleição passada, Rosilene Correa.

Em pronunciamento dirigido aos colegas, Rosilene disse a eles que “seu lugar é aqui com a categoria” e que os que não aderirem “estarão comungando as inverdades espalhadas pelo GDF.

Acrescentou que “quem decide a hora de encerrar a greve é a categoria”. Fez, enfim, uma avaliação polêmica: assegurou que “a população apoia esta luta”. Greves de professores, por justas que sejam, não costumam contar com grande aprovação da opinião pública.

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