Menu
Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Novo líder da oposição

Integrantes brasilienses da federação PT-PV-PCdoB cobram sem trégua espaços no novo governo federal, dizendo-se abandonados pelo comando nacional dos partidos

Eduardo Brito

06/01/2023 0h24

Gabriel Magno. Foto: Divulgação

Recém-empossado, o distrital petista Gabriel Magno foi eleito líder das Minorias da Câmara Legislativa e, assim, será o responsável por organizar a bancada de oposição ao Buriti neste ano. Seu vice-líder será outro novato, o distrital Max Maciel, do PSOL.

Caberá a Gabriel Magno conduzir a oposição – que tem seis distritais entre o total de 24 – em temas de grande relevância para o Distrito Federal neste ano, casos dos projetos do PPCUB e da Luos, que definirão a ocupação de espaços na capital.

O novo líder pretende mobilizar a bancada também para temas como a militarização de escolas públicas e a reunificação do comando da Saúde, que hoje vê dividido entre a Secretaria de Saúde e o IGES.

A bancada de oposição será formada por distritais do PT, PSOL e PSB.

Berge já está na Saúde

Integrantes brasilienses da federação PT-PV-PCdoB cobram sem trégua espaços no novo governo federal, dizendo-se abandonados pelo comando nacional dos partidos.

Cobram especialmente cargos para os candidatos que perderam mandatos nas eleições do ano passado – caso especial do distrital Leandro Grass, que disputou o Buriti e ficou em segundo lutar, assim como da candidata ao Senado, Rosilene Correia.

Também tentaram obter um ministério para a deputada Érika Kokay, esta reeleita para o quarto mandato. Até agora nada. Mas quem a direção nacional acha que deve ocupar vaga já está indicado.

Ou até empossado, como o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, conhecido entre os petistas como Berge. Tido como um grande executivo, ele já esteve no governo Cristovam, na primeira Casa Civil de Lula e foi chefe da Casa Civil do governo Agnelo.

Já está no novo cargo

Repete-se assim a fórmula adotada nos dois primeiros governos Lula, de ter um ministro formulador – no caso a pesquisadora Nísia Trindade – e um secretário-executivo encarregado de tocar a condução do ministério.

A propósito, também já está lá a mulher do ministro Fernando Haddad, que assumiu a Secretaria de Informação e Saúde Digital. Como Swedenberger, ela é formada em Odontologia.

Contra o relógio

Após quatro anos como distrital, primeiro na Rede e depois no PV, o candidato oposicionista ao Buriti, Leandro Grass, está em uma corrida contra o relógio.

O PV não ganhou ministério, nem cargo de segundo escalão. Professor da rede pública de ensino do Distrito Federal, Grass tem até meados de fevereiro para se reapresentar à Secretaria da Educação.

Mas conta com uma alternativa, mesmo que não seja alojado no governo Lula: poderá trabalhar em gabinete do PV na Câmara dos Deputados. Companheiro de bancada de Grass, o distrital Reginaldo Veras elegeu-se deputado federal.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado