A defesa do governador Ibaneis Rocha acredita que já fez o que tinha de fazer, em termos de recursos, para o restabelecimento de seu mandato garantido no primeiro turno das eleições passadas. Agora é com o ministro Alexandre de Moraes.
Todos os passos já foram dados, inclusive com parecer favorável da Procuradoria Geral da República. O ponto de vista dos advogados é que já está tudo dito.
O advogado Cleber Lopes, que defende Ibaneis, alega que já se mostrou de maneira clara que o governador jamais cogitou de participar de um ato de força.
Com o parecer da Procuradoria em favor da recondução de Ibaneis ao cargo antes do fim do prazo de afastamento não haveria nada mais a dizer. Cleber Lopes mostra que o afastamento de Ibaneis constitui apenas medida cautelar, o que é dito pelo ministro Alexandre de Moraes no próprio ato.
E medida cautelar é “razoável, no primeiro momento da investigação, quando a manutenção do agente público no respectivo cargo poderia dificultar a colheita de provas e obstruir a instrução criminal, direta ou indiretamente por meio da destruição de provas e de intimidação a outros servidores públicos, caso em que se pode determinar a suspensão do exercício da função pública”.
Isso, porém, já está superado há semanas. Depois que a Polícia Federal periciou o celular entregue pelo governador, que a interventoria da segurança pública constatou que nenhum problema subsistia e que a Procuradoria Geral da União se manifestou, não há como manter a medida cautelar. Agora é Alexandre se manifestar.