O deputado brasiliense Reginaldo Veras já escolheu sua agenda para este início de ano. Intensificará a pressão para que se nomeiem candidatos aprovados em concurso, mas ainda não chamados. Alega que Brasília é conhecida nacionalmente como a capital dos concursos, o que, segundo ele, “é absolutamente normal, considerando a função político-administrativa da nossa cidade”.
Dá um exemplo de sua área: a Secretaria de Educação teve concurso realizado, homologado, com tudo certo, mas a capital convive com 14 mil contratos temporários.
Houve o concurso da Polícia Civil do DF, o mais longo da história, que já tem quatro anos, mas hoje o efetivo na Polícia Civil é menor do que há 10 anos.
Também houve concursos para a Procuradoria-Geral do Distrito Federal, concluído, mas sem nomeações, ou da Secretaria de Saúde, para agente de vigilância ambiental em saúde, agente comunitário de saúde e enfermeiro; da Secretaria de Desenvolvimento Social, de assistente social à população mais vulnerável.
Para Reginaldo Veras, “essa é a via-crúcis do concurseiro do Distrito Federal, que tem uma vida exaustiva de estudo, se prepara, gasta dinheiro, abdica da vida social e familiar.