As eleições deste ano no Distrito Federal apresentaram um recorde no número de candidaturas coletivas, aquelas que, em tese, são compostas por vários nomes comprometidos a tomarem coletivamente as decisões do mandato. Foram sete candidaturas, todas de partidos de esquerda. Nenhuma emplacou.
Pedro Ivo, da Rede, montou uma chapa com oito integrantes, entre homens e mulheres de seu partido e do PSOL.
Teve 8.133 votos, metade do que seria necessário para eleger um distrital. O PSOL registrou duas chapas coletivas para a Câmara dos Deputados – o Mandato Coletivo Bem Viver THI, que teve 5.516 votos e o Madu Mulheres de Todas as Lutas, com 2.202 – além de uma para distrital, o Airy Clo de Mulheres Indígenas, que ficou com 1.999. Todas perderam.
O melhor resultado foi da chapa Coletiva Somos Hellen Frida, do PT. Seus 7.626 votos lhe dão alguma chance de chegar à Câmara Legislativa, desde que todos os eleitos da federação petista, além de dois suplentes, lhe abram uma vaguinha.
A seguir veio Profª Lêda Coletive Chão, isso mesmo, em linguagem neutra, com 4.894 votos. Já o Cris da Coletivação, também do PT, ficou só com 2.083. Enfim, o Coletivo Comuns e Prof. Elias, do PCdoB, ganhou 3.030 votos.