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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Buscando votos para Lula

Um dos internautas postou que Lula só dialoga com convertidos, nunca divulgou programa de governo e, de frente ampla, tem só o vice, Geraldo Alckmin

Eduardo Brito

07/10/2022 6h00

Atualizada 06/10/2022 19h05

Imagens: Reprodução/Instagram

O distrital Leandro Grass, segundo candidato mais votado ao Buriti, divulgou nesta quinta-feira, 6, manifesto pedindo apoio para a candidatura presidencial de Lula, como ele vinculado à federação PT-PV-PCdoB. Trabalhando hoje na coordenação da campanha do segundo turno, Grass tenta mostrar que, apesar das críticas que o eleitor tenha a Lula, é melhor votar nele do que em Bolsonaro. “Pode ser que você seja de direita. Pode ser que você tenha críticas ao campo progressista. Pode ser que você critique situações que foram investigadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público durante os governos Lula e Dilma. Mas vale lembrar que tudo só foi investigado porque era possível investigar. Havia respeito às instituições. Nesse momento, a PF e o MP estão sob a direção de pessoas ligadas a Bolsonaro e que trabalham para evitar investigações”, resume o distrital. Um argumento adicional de Grass, porém, despertou reação imediata dos internautas, inclusive entre os que se dizem não-bolsonaristas. É a afirmação, feita por Grass, de que Lula “iniciou diálogos, construiu uma frente ampla democrática e um programa de governo”. Um dos internautas postou que Lula só dialoga com convertidos, nunca divulgou programa de governo e, de frente ampla, tem só o vice, Geraldo Alckmin, que chegou sozinho.

Hora de ciscar para dentro

Coordenador da campanha de Lula no Distrito Federal, o ex-secretário Geraldo Magela afirma que o ex-presidente está apostando em incorporar novas forças políticas à sua campanha. Prova disso seria aceitar três propostas de governo do PDT e de manter canal aberto para Simone Tebet fazer também as suas. “É a hora de ciscar para dentro”, resume Geraldo Magela. Para o coordenador, que recebeu apoio da seção brasiliense do PDT, o próprio Lula “está convencido de que não é hora de ter conflitos com diferentes, mas de reunir os diferentes para enfrentar os antagonistas”. Assim, a campanha deve se concentrar em propostas de governo, “consciente de que é preciso, sim, montar uma frente ampla em torno das ideias de paz e de prosperidade”, Afinal, assegura Magela, Lula é o único capaz de colocar para conversar, ao mesmo tempo, trabalhadores e empresários, ou ambientalistas e agronegócio.

Nada de ministro da Fazenda

Magela avisa, porém, que não está em pauta a divulgação antecipada do nome do futuro ministro da Fazenda, por mais que seja cobrada pelas mais diversas forças econômicas. O raciocínio é simples: por mais que se procure ressaltar os interesses comuns na gestão da economia, a indicação de um ministro será sempre divisionista. Seria inevitável o surgimento de atritos.

Rosilene na coordenação

Ao lado de outros candidatos majoritários da federação PT-PV-PCdoB no primeiro turno, a sindicalista Rosilene Corrêa incorporou-se à coordenação brasiliense da campanha de Lula. Nesta quinta-feira, 6, assumiu a área de comunicação.

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