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Analice Nicolau
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Qual país mais feliz do mundo? Pesquisadora brasileira analisa resultados do Relatório da ONU

Carla Furtado ministra aula aberta com análise do documento que traz ranking mundial das nações no Dia Internacional da Felicidade (20)

Analice Nicolau

16/03/2023 14h00

Pelo sexto ano consecutivo, a pesquisadora Carla Furtado, fundadora do Instituto Feliciência, apresenta e analisa os resultados do ranking do Relatório Mundial da Felicidade de 2023. A aula aberta de Análise do Relatório Mundial da Felicidade será no mesmo dia de sua publicação pela ONU, 20 de março, Dia Internacional da Felicidade, das 15h30 às 16h30. O relatório trará o ranking dos países participantes geralmente, cerca de 150. O reitor da Cátedra Unesco, da Universidade Católica de Brasília, Prof. Dr. Geraldo Caliman fará a abertura da aula.

O Dia Internacional da Felicidade foi criado pela ONU em 2012 com a proposta de uma reflexão sobre como é avaliada a qualidade do crescimento de um país. Hoje, o Produto Interno Bruto (PIB) é o principal indicador. A data sugere o uso de uma métrica semelhante à FIB, Felicidade Interna Bruta, criado no Butão, e que avalia o progresso da nação a partir do tripé economia, bem-estar social e preservação ambiental.

O Relatório Mundial da Felicidade é feito a partir de um cálculo multifatorial que inclui a avaliação de aspectos como a relação PIB per capita, a expectativa de vida no nascimento, a existência de uma rede social de apoio diante de adversidades, a confiança no governo e nas organizações, a liberdade para fazer escolhas, a generosidade e, claro, a avaliação subjetiva da própria felicidade. As fontes são o Banco Mundial, a OMS e a Gallup World Poll.

Além do ranking, os relatórios anuais da ONU exploram temas específicos. Especialistas acreditam que esta edição trará um balanço do impacto da pandemia no bem-estar das populações, com recortes diversos, como geracional e de gênero.

Desde 2016, o Brasil vem perdendo posições no ranking do relatório da ONU. Do 16º lugar, o país foi para 38º em 2022. No entanto, cabe uma ressalva. “O relatório de 2023 trará a média dos últimos três anos — 2020, 2021 e 2022, período marcado pela pandemia e seus desdobramentos; não será apenas o resultado do último ano”, explica a pesquisadora e professora Carla Furtado, do Instituto Feliciência. A especialista complementa dizendo que “veremos impacto em todas as nações onde houve baixa confiança na condução da pandemia”. Com relação à relevância do Dia Internacional da Felicidade, Furtado diz que “a forma de abordar a felicidade enquanto direito humano é conhecer e atuar nas causas de sofrimento. Portanto, o que a ONU nos entrega é uma bússola para orientar as ações sociais.

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