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Analice Nicolau
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Inspirado em Emicida, rapper arremata título nacional e vence batalhas de rimas

Bl4ck se consagrou o vencedor do Red Bull FrancaMente diante de grandes nomes do rap

Analice Nicolau

20/07/2021 16h00

Inspirado em Emicida, rapper arremata título nacional e vence batalhas de rimas

Depois de alguns meses de seletivas, que começaram de forma online com mais de 300 nomes inscritos, 16 talentos do rap se encontraram na grande final nacional do Red Bull FrancaMente, na última semana. Marcado pelo improviso e pelo dom de transformar as palavras em arte, o evento, uma das principais batalhas de rima do país, consagrou o baiano Bl4ck como o grande campeão nacional, depois de vencer Fampa na semifinal e Yoga, também de Salvador, na decisão.

“O primeiro passo para se sentir um vencedor é ressignificar o conceito de vitória na vida. Somos muito apegados a ideia do sucesso ser relacionado apenas a um título na mão ou uma medalha, mas eu acho que já somos vencedores. Estou me sentindo bem, e pretendo aproveitar essa conquista para abraçar as oportunidades que surgirão a partir do presente, e construir algo que seja sólido.”, conta o campeão.

O jovem, de apenas 18 anos, já possui uma relação de longa data com o rap e com as batalhas, e teve seu encontro com a modalidade ainda na infância. “Aos nove anos conheci as rimas e, aos onze, meu irmão me mostrou uma batalha do Emicida, e neste momento fiquei impactado com a arte”, relembra. Figura presente na cena de batalhas, aos treze anos foi o mais novo da história a participar do Duelo Nacional de MCs e, desde então, acredita que o rap serve como forma de protesto e expressão de revolta, mas também utiliza a modalidade para recitar a vida poeticamente, de forma que transmute todas as dores e pensamentos obscuros em poesia.

O jovem, de apenas 18 anos, já possui uma relação de longa data com o rap e com as batalhas, e teve seu encontro com a modalidade ainda na infância. “Aos nove anos conheci as rimas e, aos onze, meu irmão me mostrou uma batalha do Emicida, e neste momento fiquei impactado com a arte”, relembra. Figura presente na cena de batalhas, aos treze anos foi o mais novo da história a participar do Duelo Nacional de MCs e, desde então, acredita que o rap serve como forma de protesto e expressão de revolta, mas também utiliza a modalidade para recitar a vida poeticamente, de forma que transmute todas as dores e pensamentos obscuros em poesia.

Em sua segunda edição no Brasil e em parceria com a TuneCore, distribuidora oficial de músicas do torneio, o evento conectou mais de 300 MCs de todo o País e reuniu representantes do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Fortaleza e Salvador na final nacional.

Inspirado no Red Bull Batalla, evento expoente do rap no mundo e que já reuniu um público de mais de 14 mil pessoas, a versão em língua portuguesa da competição trouxe novidades ao público brasileiro, como um formato mais digital e a criação de um aplicativo exclusivo, que funciona como uma rede social dos rappers e possibilita que artistas de diferentes localidades se conectem, interajam e, claro, batalhem.

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