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Além do Quadradinho
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Vini The Fox promete conquistar com seu folk brasiliense

Cantor lançará em breve o álbum “Raiô”, uma transição musical entre Folk, a MPB e com um pézinho na nossa vasta Bossa Nova

Thaty Nardelli

17/04/2023 10h33

Foto: Divulgação

Versátil, o cantor e compositor Vini The Fox se prepara para lançar, em breve, o álbum “Raiô”, uma transição musical entre Folk, a MPB e com um pézinho na nossa vasta Bossa Nova. Nascido em Brasília, na infância ele ganhou uma bateria da mãe, instrumento que aprendeu a tocar com o tio e que seu “groove” o seguiu por anos. Entre as faixas de seu novo projeto, o artista destaca “Alvorecer”, um single que, segundo The Fox, “soa bem diferente de todos os trabalhos que já fez com as bandas durante a carreira como guitarrista”.

Quem é o Vini The Fox artista?
O Vini The Fox é um artista versátil, sensível e caloroso. Seja tocando metal, com guitarras distorcidas, ou tocando um violão de nylon em fogueiras, sinto que é sempre algo que me envolve e me conecta com a música. Ah, também sou um músico disciplinado, estudioso e profissional, além de um compositor perfeccionista e meticuloso.

Quando a música começou a despertar seu interesse?
A música sempre teve um impacto muito marcante e foi muito presente na minha vida: lembro das canções de ninar que meus avós cantavam claramente. Lembro do meu tio colocando Iron Maiden pra gente ouvir junto, ou de ver ele assistindo os DVDs e curtindo o som bem alto. Mas acho que foi quando eu vi outras pessoas ao vivo fazendo suas apresentações e os clipes das bandas que fui gostando na MTV que, realmente, vi que queria também a mesma coisa.

Antes do EP, você já teve outras bandas…
Sim! Eu venho de uma série de bandas que começaram na época do meu ensino médio (2008) e de lá pra cá me entrelacei com algumas pessoas que até hoje continuam correndo junto comigo. Montei uma banda que chamava “Reckless”, no começo de 2011, depois fui convidado para tocar com a “Slow Bleeding” durante uns anos, exatamente de 2014 a 2017. Gravei também com a “Depois do Inverno”, em 2017. Agora, além de estrear meu projeto solo, faço parte da “Aurora Rules” e da “Escolta”.

E como surgiu a vontade de gravar algo solo? Como ele foi construído?
O EP se chama “Raiô”, e eu comecei ele em 2017… fui construindo aos poucos indo e voltando entre as músicas que estão dentro dele, experimentando infinitos arranjos, colocando nas letras sentimentos, emoções e percepções íntimas. Grande parte da construção de melodia e letra rolou simultaneamente enquanto tomava banho, ou na natureza fazendo fogueiras com amigos.

Por que o nome “Raiô”?
O nome surgiu como uma derivação da própria letra de “Alvorecer”, que foi a primeira a ser escrita e finalizada. “Raiô” vem de “sol raiar”, ou seja: é algo grandioso, um evento que muitos já viram ou ouviram falar, um título esperançoso e também um ótimo jeito de dar “a luz” para o projeto solo.

E como você classifica esse som?
O “Raiô” transita entre Folk, MPB e tem até um pouco de Bossa Nova. Pra mim, ele também é o registro de um aprendizado teórico-musical da minha formação em andamento na Universidade de Brasília (UnB), onde faço bacharelado em composição, e do que aprendi no curso Básico de Guitarra, da Escola de Música de Brasília (EMB).

Foto: Divulgação

Você traz letras mais profundas, misturado a um som melancólico em “Raiô”…
Todas as músicas que estão presentes nele são muito preciosas e muito pessoais, e acho que, por isso, demorei tanto tempo pra ter coragem de assumir que tinha realmente algo bem feito e “pronto” em mãos e levar essa ideia pra alguém captar e lançar. Certo dia, uma pessoa muito próxima minha falou “leva o EP para estúdio, grava e lança logo, tá pronto”. “O mundo precisa ouvir isso”. E esse foi o empurrãozinho que fez tudo acontecer…

Quem participou do projeto com você?
Eu compus as letras, as melodias, a maior parte dos arranjos, cantei, toquei e senti com muita delicadeza o que foi gravado pelo Ricardo Ponte, que foi a pessoa que eu escolhi pra trabalhar junto e fazer isso virar realidade. Ele fez ajustes incríveis para que a mensagem fosse mais valorizada e mais legível para todos enquanto a gente conseguia manter a essência de cada música intacta. Além de ter mixado e masterizado o som de um jeito muito surreal… sério, escutem!

O que você espera do público?
Como artista solo, a minha expectativa é de que as pessoas se sintam abraçadas e aconchegadas nesses sons que foram processos íntimos meus musicalizados como uma forma de cura e transmutação pessoal, que elas escutem e se sintam acolhidas e que eu consiga trazer esperança e leveza pro que quer que seja que elas estiverem passando.

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