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Professor M.

Pequenas Ideias, Grandes Inovações!

Não caia na tentação de esperar a big ideia surgir. São as pequenas ideias que podem gerar as grandes inovações que os clientes esperam.

Prof. Manfrim

25/10/2020 16h23

Atualizada 27/03/2021 9h51

Pensar em fazer grandes coisas é o melhor pretexto para não fazer as pequenas, disse certa vez o dramaturgo, escritor e crítico espanhol Jacinto Benavente, ganhador do prêmio Nobel de Literatura em 1922, me provocou a transcrever o pensamento de que pequenas ideias podem gerar grandes inovações.

Não obstante, longe de pregar o abandono às grandes ambições, objetivos, projetos, ideias e inovações, a provocação busca a reflexão de não cair na tentação de ficar esperando a big ideia abandonando as pequenas, em perder bons insights por julgamentos diminutivos.

Demóstenes dizia que pequenas oportunidades são muitas vezes o começo de grandes empreendimentos. Todos os insights devem ser considerados quando falamos em inovar. Como disse no artigo ‘Ideias, o ato criativo da inovação’, “Idear é visualizar o futuro! ” , não importando o tamanho da ideia.

“Assim, uma ideia é a gênese, o início e o princípio de qualquer ação inovadora! ”, esse foi o centro do pensamento do artigo. A Inovação é originária de ideias, e as ideias emergem inicialmente sem o preconceito do tamanho e abrangência.

Segundo Henry Longfellow, poeta romântico, tradutor e educador americano, “A maior parte das pessoas seriam bem-sucedidas em coisas pequenas se não estivessem tão preocupadas com grandes ambições”. E, completa, “Muitos triunfariam em coisas modestas, se não estivessem obcecados por grandes ilusões”.

Nesse sentido, para ser um bom inovador, é importante não cair na tentação de depreciar, menosprezar e subestimar pequenas ideias pois, elas podem se tornar as grandes inovações. Devemos considerar tudo junto e misturado, pequenas e grandes ideias!

Valorizando todas as ideias

Toda caminhada começa com o primeiro passo e, a partir desse instante, a conquista de cada etapa da jornada. Podemos utilizar como combustível nessa trajetória algumas atitudes, comportamentos e práticas, a qual destaco algumas:

– Criatividade cresce com as experiências do dia a dia

Acumular experiências é um grande acelerador de ideias, amplifica a capacidade de gerar insights. E, não considere experiência e idade sinônimos. Tal qual existem pessoas novas com vasta experiência, existem pessoas com idade mais avançada com pouca experiência, bem como o inverso é verdadeiro, jovens que não aproveitam as oportunidades de acumularem experiências, e o pior, não absorvem e internalizam as experiências dos mais velhos.

– Navegar no espaço entre o que vemos e o que esperamos ver

Quando falamos de necessidade das pessoas, falamos em desejo, vontade, sonho, obstáculo, conveniência, abundância, carência, escassez, necessidade, dificuldade, problema, facilidade.

Logo, esse espaço entre o que as organizações oferecem e o que os clientes desejam, mas não o tem ainda, é o gap, a lacuna, o hiato a ser explorado. Exercitar olhares no que existe e no que esperamos que exista no futuro, é uma excelente oportunidade de geração de insights.

– Observar, observar e observar

Nunca deixe de exercitar o ato de observar, torne um hábito diário. Direcione seu olhar para coisas amplas, um olhar holístico, mas também, um olhares direcionados para algo específico, todos sem julgamentos preliminares, investigue sem filtros.

O ato de observar provoca a sensibilidade para a criticidade, identificar aspectos positivos e negativos da cosia observada, tanto de forma não-participante (passiva), sem interferência, quanto participante (ativa), com envolvimento da situação observada. Exercite e utilize a mais adequada para cada situação.

– Conversar, conversar e conversar

Nunca antes na história humana a comunicação e informação foi tão intensa, abundante e acessível, chegando em um nível de estresse quantitativo. A grande quantidade de informações que temos disponível hoje pode nos levar à dispersão, foi o que refletimos no artigo ‘A riqueza da informação cria a pobreza da atenção’.

Contudo, essa dispersão não pode nos distanciar e levantar uma barreira na interação entre as pessoas. Criar uma rede de relacionamentos, fomentar network e reciprocar conhecimento em tempo algum foi tão valioso para a geração de inovações. Assim, cambiar feedback de insights e ideias, enriquece o processo criativo.

– Apresentar soluções, não produtos/serviços

Invariavelmente, as empresas apresentam produtos/serviços para resolver os problemas dos clientes. Está tudo certo a relação “problema x produtos/serviços”. Contudo, a relação mais promissora é “necessidade x solução”. Os produtos/serviços são os meios apresentados para suprir as necessidades dos clientes e gerar a solução.

Como as necessidades dos clientes podem ser grandes ou pequenas, as soluções com ideias e inovações também podem seguir essa relação, criar uma correlação quantitativa figurativa. Assim, ideias pequenas tem seu valor e podem se tornar grandes soluções para os clientes.

– O Futuro é volátil

Quais as ‘dores’ dos clientes hoje? Essas dores persistirão? Qual a provável necessidade futura dos consumidores? O que as tendências estão apontando? Você exercita o futuro?

Eis que a necessária atualização na área de atuação mostra sua importância e nos direciona a monitorarmos constantemente o ambiente de negócios. Conceitos, modelos e pensamentos mudam com o tempo. Portanto, entender as tendências e suas futuras influências é essencial para a geração de insights e ideias.

Como disse certa vez Damon Salvatore, o personagem fictício da série de romances de L. J. Smith, The Vampire Diaries, “Não existem más ideias. Só ideias incríveis sendo mal executadas”.

Enfim, não existe fórmulas mágicas, tampouco receitas perfeitas, e os ingredientes variam com o tempo, com o executor e com os instrumentos, não servem para todas as ocasiões e não satisfazem a todos os desejos.

Logo, necessitamos de ideias a qualquer tempo e lugar, não importando se são grandes ou pequenas! Inovar: ou arrisco, ou assisto!

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Prof. Manfrim, L. R.

Fanático em Gestão Estratégica (Mestrado). Obcecado em Gestão de Negócios (Especialização). Compulsivo em Administração (Bacharel). Consultor pertinente, Professor apaixonado, Inovador resiliente e Intraempreendedor maker.

Explorador de skills em Gestão de Pessoas, Gestão Educacional, Visão Sistêmica, Holística e Conectiva, Marketing, Inteligência Competitiva, Design de Negócios, Criatividade, Inovação, Empreendedorismo e Futurismo.

Coautor do Livro “Educação Empreendedora no Distrito Federal”. Colaborador no Livro “O futuro é das CHICS: como construir agora as Cidades Humanas, Inteligentes, Criativas e Sustentáveis”.

Navegador atual nos mares do Banco do Brasil, Jornal de Brasília e Instituto Brasileiro de Cidades Inteligentes, Humanas e Sustentáveis. Já cruzei os oceanos da Universidade Cruzeiro do Sul, Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), Cia Paulista de Força e Luz (CPFL), IMESB-SP, Nossa Caixa Nosso Banco, Microlins SP, Sebrae DF e Governo do Distrito Federal.

Contato para palestras, conferências, eventos, mentorias, hackathons e pitchs: [email protected].

? Linkedin – Prof. Manfrim

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