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Brasília

O caso João Cláudio Leal

Brasília Assombrada

22/08/2017 16h20

No dia 9 de agosto de 2000, o estudante de Publicidade da UnB João Cláudio Cardoso Leal, 20 anos, foi espancado até a morte na saída de uma boate na Asa Sul. João Cláudio tinha ido ao Music Hall Café, na 411 Sul, com o amigo Gilson Menezes para comemorar o aniversário de um colega. Na saída da casa noturna, já de madrugada, o estudante teria paquerado com uma garota que caminhava à sua frente. A investida não deu em nada, mas João Cláudio e Gilson não viram que a menina estava sendo seguida por dois rapazes.

 

Quando João abriu a porta do carro para ir embora, escutou alguém falar: “Mexendo com a mulher dos outros? Ela tem dono.” E começou ali o espancamento, que durou alguns minutos. João Cláudio já chegou ao Hospital Santa Helena morto, enquanto Gilson ficou bastante ferido, mas recebeu alta no dia seguinte.

 

Os dois agressores foram identificados e presos. Marcelo Gustavo Soares (o namorado da garota) e José Quirino Alves. Eles foram julgados e condenados a 12 anos de prisão por espancamento seguido de morte.

 

E o que aconteceu com os assassinos nos anos seguintes?

 

Após cumprirem pena de 6 anos, ambos tiveram direito à prisão domiciliar em 2005.

Mas Marcelo Gustavo foi novamente preso em 2008, flagrado com documentos falsos e equipamento para clonagem de cartões de crédito em Taguatinga. Ele teve, então, que cumprir o resto da pena pelo assassinato de João Cláudio em regime fechado. Mas já está solto, assim como o colega José Quirino Alves.

 

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