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Brasília

Presa quadrilha especializada em roubos a bancos

Grupo é suspeito de cometer roubos e furtos há cerca de dois anos. Eles trabalhavam juntos, operando sistemas de vigilância

Willian Matos

04/05/2020 8h35

Cinco funcionários terceirizados de uma instituição bancária foram presos nesta segunda-feira (4). Eles são suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada em roubo a bancos.

Segundo investigações, o grupo agia desativando sistemas de alarme e retardando o acionamento da polícia para efetuar roubos às agências. Os cinco suspeitos trabalhavam juntos, em esquema de plantão, operando sistemas de vigilância e segurança de forma remota. Os sistemas englobam centenas de bancos espalhados pelo país.

Os crimes eram realizados há pelo menos dois anos, mas os suspeitos só foram presos agora. O grupo é originário de Joinville-SC e já teria cometido crimes nos estados do  Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás. Depois, em época não especificada pela Polícia Civil (PCDF), se mudaram para o Entorno do DF.

Roubos recentes

Recentemente, o grupo teria faturado cerca de R$ 2 milhões com os roubos. Em Teixeira de Freitas-BA, em novembro do ano passado, foi furtado cerca de R$ 1 milhão. Parte do grupo foi presa com R$ 760 mil distribuídos em malas, três dias depois.

No dia 14 de abril deste ano, em Joinville-SC, mais um crime. Na ocasião, três criminosos foram presos e outro morreu baleado pela polícia. Já no dia 25 de abril, em Anápolis, foi furtada a quantia de R$ 924 mil. 

Mandados

Os mandados de prisão foram cumpridos no Setor Bancário Sul, sede do banco, e na Asa Norte, onde fica localizada uma unidade da instituição. A Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri/PCDF), responsável pela operação, batizada de Sentinela, também cumpriu mandados de busca e apreensão. Estes foram cumpridos nas regiões de Asa Sul, Asa Norte, Ceilândia, Planaltina, São Sebastião, Núcleo Bandeirante e Sobradinho. 

Os cinco suspeitos presos não tinham antecedente criminal. Embora o grupo atue há cerca de dois anos, as investigações tiveram início em janeiro deste ano, após o grupo invadir uma empresa, render um vigilante e levar R$ 121 mil de um cofre do local.

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