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Ponto do Servidor

Crise? Na Codhab não tem!

Arquivo Geral

23/09/2016 7h00

Atualizada 22/09/2016 21h36

Servidores do Governo do DF se indignaram quando descobriram um reajuste de mais de 33% no auxílio alimentação pago aos trabalhadores da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) no mês de junho. De R$ 660 mensais, os servidores do órgão passaram a receber R$ 880, desde então.

“Reposição de perdas”

Em nota, a Codhab informou que o reajuste no valor do benefício trata-se de “reposição das perdas inflacionárias” e não de aumento. “Desde 2011, os empregados não tinham reajuste no auxílio alimentação, diferente das demais empresas que promovem reajustes anuais”, diz o texto.

Pergunta

E os demais servidores do governo, a exemplo dos professores que lutam há dois anos por reajuste no benefício, não têm direito a repor as perdas?

Uns podem…

“O governo age como se alguns (servidores) pudessem comer melhor, outros não”, dispara Cláudio Antunes, coordenador da Secretaria de Imprensa do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF). O valor do auxílio alimentação da categoria é de R$ 394,50, congelado há dois anos. “Não houve reajuste nem em maio de 2015, nem em maio de 2016. Há uma lei distrital de 2013 que diz que o tíquete deve ser reajustado todos os anos”, explica o sindicalista, ao destacar que o governo descumpre a legislação e dá o calote no servidor.

Concurso adiado

Um comunicado, publicado ontem no Diário Oficial do DF, causou furor nos cursinhos para concursos de Brasília – entre os alunos, claro. O Corpo de Bombeiros resolveu adiar as provas para o certame da corporação, que estavam marcadas para 9 de outubro. E diz que “o cronograma do concurso está sendo reavaliado e sem previsão de nova data”. Por meio de nota, a corporação diz que “ainda não se posicionou” quanto à abertura de novas inscrições.

Recomendação

O Corpo de Bombeiros justifica que trata-se de decisão do Ministério Público de Contas e do Ministério Público do DF, que recomendaram a alteração das datas das provas para as três funções de praça, já que os horários coincidiam. O objetivo, dizem as entidades, é garantir que todas as pessoas concorram a todas as vagas, “sem quaisquer restrições por conta de conflitos de horários”.

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