Menu
Torcida

Vanderlei Luxemburgo volta ao Corinthians como solução de emergência

Ele já deve ser o treinador quando o time entrar em campo nesta terça-feira (2) para enfrentar o Independiente del Valle-EQU, pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores

FolhaPress

01/05/2023 17h54

Alex Sabino
São Paulo-SP

O Corinthians precisava de um técnico com urgência. Um nome conhecido, que pudesse controlar o elenco e que assumir o comando imediatamente. Depois de sonhar com Tite, tentar Mano Menezes, desistir de Roger Machado e receber dezenas de indicações, o presidente Duilio Monteiro Alves escolheu Vanderlei Luxemburgo, 70.

Ele já deve ser o treinador quando o time entrar em campo nesta terça-feira (2) para enfrentar o Independiente del Valle-EQU, pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores. Depois de estrear com vitória sobre o Liverpool-URU, o Corinthians foi derrotado, na Neo Química Arena, pelo Argentinos Juniors-ARG.

A negociação entre a diretoria e Luxemburgo foi rápida e ele não fez muitas exigências. Fora do mercado desde 2021, quando dirigiu o Cruzeiro, o técnico rejeitou sondagens desde então à espera da oportunidade de voltar a um grande clube do futebol brasileiro. Será a terceira passagem dele pelo Corinthians. Na primeira, foi campeão brasileiro em 1998. Venceu o Paulista de 2001 na última.

A escolha não foi unânime. Mais de uma pessoa ligada ao presidente manifestou dúvida se Luxemburgo seria o nome certo, mas a visão que sempre prevalecia era a necessidade de obter um nome com rapidez para tentar debelar a crise no departamento de futebol. Ele será o quarto treinador do Corinthians em 2023.

A equipe começou o ano com Fernando Lázaro, 39. Integrante da comissão técnica, ele não tinha experiência anterior no cargo. Foi uma resposta caseira depois da saída do português Vítor Pereira, mas não vingou. Os dirigentes ficaram alarmados com os resultados e o devolveram a seu emprego anterior no último dia 20. Pesou a possibilidade de eliminação na Copa do Brasil e Libertadores.

O substituto foi Cuca. Era visto como um alguém que poderia dar um choque no elenco, tirar o melhor dos jogadores e sacar do time titular medalhões. Durou menos de duas semanas. O caso em que ele foi condenado por importunação sexual em 1987, na Suíça, quando era meia do Grêmio, voltou para assombrá-lo. Duilio foi muito pressionado, mas resistiu até a semana passada, quando o Corinhtians, nos pênaltis, eliminou o Remo pela Copa do Brasil. No vestiário após a classificação, Cuca se demitiu.

Houve lamentações na diretoria que a escolha não tivesse recaído sobre Dorival Júnior, que acabou assinando com o São Paulo e estava livre no mercado até então.

No clássico contra o Palmeiras, no último sábado (29), Danilo, ex-meia campeão mundial pelo clube, ficou no banco de reservas. O Corinthians saiu derrotado por 2 a 1. O trabalho do técnico, em difíceis condições, foi elogiado. Isso apesar de o rival ter dominado quase toda a partida. Mas, no fim, o alvinegro poderia ter empatado.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado