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Taça das Favelas: socialização por meio do esporte

Taça das Favelas permite a inclusão pelo futebol. Para além da disputa, Susan e outros jogadores assistiram a palestras com temas como empreendedorismo

Lindauro Gomes

06/08/2019 4h55

foto : Bruno Batista/CUFA-DF

Pedro Marra
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Durante o Congresso Técnico da 3ª edição da Taça das Favelas no Museu Nacional da República, realizado no último domingo no Museu Nacional da República, os jovens selecionados para o torneio assistiram palestras e conferiram o sorteio das chaves. Jovens de 14 a 17 anos das 32 Regiões Administrativas do Distrito Federal (DF) e cidades do entorno se reuniram para assistirem palestras sobre educação, empreendedorismo e economia criativa.

A atacante do Recanto das Emas, Susan Gôrtes, 23 anos, é uma das que vai mostrar o potencial. “É a minha primeira vez na Taça das Favelas, que é um evento muito bonito. Estou feliz de participar e representar as mulheres por meio do esporte, que também tira muita gente das drogas”, afirma a jogadora.

Por dificuldade de formar times femininos, a organização do evento não impõe limite de idade para as jogadoras. Organizadora do torneio, a Central Única das Favelas do DF (CUFA-DF) realizou o sorteio das 48 equipes, formadas por 32 times masculinos e 16 femininos, todos selecionados por meio de peneiras. Serão oito grupos para os garotos, e quatro para as garotas.

A bola vai rolar do dia 17 de agosto até 28 de setembro deste ano. Até as quartas de final, os times jogarão no campo sintético da Praça dos Eucaliptos, na Ceilândia. As semifinais e finais serão no Estádio Abadião.

“O objetivo é mostrar tudo de bom nesses lugares. Participar da formação do caráter desses jovens. A gente entende que tem muitos jovens talentos que precisam de uma oportunidade”, comenta o presidente da CUFA-DF, Bruno Kesseler.

O treinador do time masculino da Samambaia Sul, Márcio Santos, 42 anos, promete passar para os garotos a experiência de ter sido jogador profissional em clubes como os paulistas XV de Novembro, Ferroviária e o CRB, da Paraíba.

“Todos esses garotos, independentemente do local, têm o mesmo sonho. É importante a questão social e esportiva. A gente tem que passar para esses garotos o respeito pelo colega”, disse.

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