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Torcida

São Paulo faz Allianz virar Morumbi, mas vai embora ao som de ‘eliminados’

Os são-paulinos “invadiram” o estádio palmeirense por uma noite e protagonizaram uma festa tricolor nas arquibancadas

FolhaPress

14/03/2023 11h15

Foto: Rubens Chiri / saopaulofc

André Martins

A torcida do São Paulo fez a sua parte e transformou o Allianz Parque em um Morumbi durante a partida contra o Água Santa, pelas quartas de final do Campeonato Paulista. Os são-paulinos “invadiram” o estádio palmeirense por uma noite e protagonizaram uma festa tricolor nas arquibancadas, mas que terminou com uma eliminação amarga no Paulista.

A equipe comandada por Rogério Ceni foi impulsionada do início ao fim pelos seus torcedores. Na casa do rival, o verde das cadeiras deu lugar a 39.454 pontos vermelhos, brancos e pretos.

Mesmo estando no estádio palmeirense, a torcida do São Paulo se sentiu à vontade e exaltou suas conquistas. Foi a primeira vez que a equipe mandou um confronto nos domínios do Palmeiras desde 1995.

Os são-paulinos só pararam de cantar após o pênalti perdido por Jhegson Méndez, que sacramentou a eliminação. Mesmo assim, ainda houve um misto de aplausos com decepção. Antes disso, haviam sido mais de 90 minutos de apoio incessante.

O GRITO DA TORCIDA

A partida das quartas de final do Paulista não foi disputada no Morumbi porque o estádio são-paulino está recebendo uma série de shows da banda britânica Coldplay. Um acordo entre as diretorias definiu que o Tricolor realizasse seu jogo no Allianz.

A torcida tricolor compareceu em peso para a partida e iniciou o espetáculo antes mesmo de a bola rolar.

Os nomes de Luan, Luciano, Galoppo, Rato e de Rogério Ceni foram aplaudidos com ânimo ao serem mencionados na escalação.

Após o apito inicial, as arquibancadas explodiam conforme os eventos aconteciam em campo. Os torcedores cantavam mais alto a cada chance da equipe, cornetavam decisões da arbitragem e vaiavam as oportunidades do adversário.

As organizadas do São Paulo ditaram o ritmo da festa e um bandeirão de tricampeão mundial foi exibido no setor da Independente. O torneio é constantemente alvo de provocação aos palmeirenses.

O apoio no Allianz não cessou por um minuto nem com o fim da partida se aproximando e a tensão dos pênaltis começando a crescer. Após o apito final, os gritos aumentaram para tentar inflamar os jogadores para as cobranças.

O SOM FINAL

A torcida do São Paulo irrompeu o estádio com vaias para desestabilizar o adversário, que iniciou a disputa.

No entanto, os são-paulinos ficaram pela primeira vez em silêncio após o pênalti perdido por Alisson. Foi quando o grito “É, Água Santa” foi ouvido pela primeira vez no Allianz.

Os tricolores responderam apoiando o seu goleiro, que chegou defender a quinta cobrança e colocou o time novamente no páreo.

Só que a noite não terminaria em celebração e o silêncio pairou no lado são-paulino no final. Enquanto isso, a torcida do Água Santa gritava: “Eliminado”.

A maioria dos tricolores deixou o estádio com uma mistura de reclamações e cânticos em apoio ao clube.

A FALA DO TÉCNICO

Rogério Ceni lamentou o resultado e comentou a “experiência” da torcida no Allianz na coletiva pós-jogo.

Só agradeço o carinho de sempre. No Morumbi, a torcida apoiou. Hoje, aqui, o torcedor teve uma experiência poder assistir a um jogo do seu clube no estádio do Palmeiras. Infelizmente, a gente não consegue atender às expectativas, e a responsabilidade é minha. Eu lamento muito, mais do que eles até.”

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