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Rússia faz segundo jogo de olho nas oitavas

Arquivo Geral

19/06/2018 7h00

Atualizada 18/06/2018 22h04

Reuters

Bigode, estilo durão quase como de um sargento, respostas atravessadas a jornalistas, algumas piadas e sorrisos para tentar quebrar o clima de tensão e a responsabilidade de não fazer feio à frente da seleção anfitriã do Mundial.

A descrição acima podia muito bem se aplicar a Luiz Felipe Scolari na Copa do Mundo de 2014.
Mas ela se refere a Stanislav Tchertchesov, de 54 anos, técnico da Rússia, que enfrenta o Egito hoje, às 15h, em São Petersburgo, pela segunda rodada do Grupo A.

“Eu nunca trabalhei com o Felipão, mas dá para ver que ele é bravo, assim como Tchertchesov é. Mas é o jeito dele e procuramos entender. É um grande treinador e não está na seleção por acaso”, afirmou o lateral-direito Mário Fernandes.

Ex-goleiro e integrante da seleção russa na Copa de 1994, Tchertchesov entrou no Mundial em casa sob pressão, críticas e o temor de ser eliminado ainda na primeira fase. E não à toa. O retrospecto da Rússia sob seu comando é fraco. Até a Copa, em 20 jogos oficiais, foram nove derrotas, seis empates e apenas cinco vitórias.

Ele assumiu o comando do time nacional após a Eurocopa de 2016 em substituição a Leonid Slutski e não conseguiu dar uma identidade à seleção. Tanto que para a Copa mudou o esquema de cinco defensores para quatro.

No primeiro jogo, conseguiu acalmar um pouco os ânimos com a goleada por 5 x 0 sobre a Arábia Saudita. Até recebeu uma ligação do presidente Vladimir Putin durante a entrevista coletiva parabenizando-o pelo resultado inesperado pela quantidade de gols anotados.

E hoje, uma vitória contra o Egito em São Petersburgo deixará os anfitriões muito perto das oitavas de final. Precisará apenas que os sauditas não vençam o Uruguai amanhã.

Info/Baggi/JBr.

É hoje?
A seleção africana deve ter em campo Mohamed Salah, que em recuperação de uma lesão no ombro sofrida na final da Liga dos Campeões, não atuou na derrota por 1 x 0 para o Uruguai na estreia. O jogador fará um teste no vestiário para saber se poderá mesmo ser escalado.

O treinador Héctor Cúper, disse na última coletiva antes da partida que Salah está pronto para jogar. Entretanto, o técnico não garantiu a estreia. O argentino confirmou que o atacante fará testes hoje antes da partida, como foi diante do Uruguai. Ele ainda falou que não acha que os russos estão preocupados apenas com Salah. “Cada treinador tem sua estratégia. Não acho que eles se preocupam apenas com um jogador. É um atleta importante, não há dúvida. Mas, em geral, não nos preparamos pensando em como parar um jogador como Salah, se é que tem como parar”, disse Cúper.

“Cada um elege suas estratégias. É a responsabilidade do treinador. O Mohamed Salah está em boas condições, assim como no jogo contra o Uruguai. Mas no último momento sempre tem um teste final. Hoje temos um teste importante para ele. Não tenho a menor dúvida de que pode jogar, ele é muito importante para nós”, explicou o treinador do Egito.

Saiba Mais

No dia em que completou 27 anos, Dzagoev recebeu uma notícia frustrante: está fora da partida contra o Egito. Por meio de seu perfil no Twitter, a seleção russa confirmou o desfalque do jogador, que se machucou ainda no primeiro tempo da goleada sobre a Arábia Saudita. “ Dzagoev ficará em Moscou para continuar a reabilitação. Depois que voltarmos, a condição do jogador será reavaliada, e uma decisão será tomada”, informou a seleção.

O apresentador Ivan Urgant, um dos mais famosos da TV russa, lançou o slogan “Bigodes da Esperança”. Claro em referência à marca caraterística do técnico Tchertchesov.

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