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Futebol

Renúncia à braçadeira de capitão, troca de parceria e demissões são os primeiros ecos do fim dos Jogos

Arquivo Geral

24/08/2016 7h00

Atualizada 23/08/2016 20h59

O técnico da seleção brasileira de basquete não conseguiu colocar o Brasil na fase seguinte dos Jogos do Rio. Ele estava no comando do time desde 2010. Foto: Josemar Gonçalves

Roberto Wagner
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O fim dos Jogos Olímpicos do Rio tem provocado “traumas” em vários torcedores que curtiram intensamente os 16 dias de competições. Entre os protagonistas da maior competição esportiva do mundo também. Atletas e comissão técnicas mal esperaram o término dos Jogos para dar novo rumo à carreira.

Ontem, a maior surpresa ficou por conta da não renovação de contrato do técnico argentino Rubén Magnano, comandante da seleção brasileira de basquete desde 2010. O contrato dele termina no dia 31 de agosto e a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) antecipou que não irá prorrogá-lo – Antonio Carlos Barbosa, técnico da seleção feminina, também deixa o cargo.

Saiba mais

Após a campanha histórica na Rio 2016, classificando o Brasil pela primeira vez às oitavas de final, Jordi Ribera deixou a Seleção Brasileira Masculina de handebol. O técnico recebeu um convite da Real Federação Espanhola e passará a comandar o time masculino principal de seu país.

As saídas dos treinadores do basquete não são os únicos ecos do fim dos Jogos. Ainda na segunda-feira, a dupla medalhista de prata no vôlei de praia, Ágatha e Bárbara, anunciou o encerramento da parceria que durava cinco anos. O rompimento partiu da carioca Bárbara, que justificou a decisão alegando “motivos profissionais”.

Quem também surpreendeu após encerrar a participação nos Jogos foi o atacante Neymar. Horas depois de levar o ouro inédito da seleção de futebol na Olimpíada, o camisa 10 avisou que não pretende mais ser o capitão do time. A decisão, agora, está nas mãos do técnico Tite, que convocou seu selecionado na segunda-feira.

Vôlei

Içado ao status de Rei num Maracanãzinho lotado, o líbero Serginho se despediu da seleção de vôlei. Aos 40 anos, ele disse ter encerrado sua participação no auge ao conquistar a medalha de ouro.

A grande mudança no vôlei, porém, pode abrir uma lacuna difícil de ser preenchida. O técnico Bernardinho, multicampeão com a seleção, não garantiu sua permanência à frente do time. O treinador disse que é o momento de parar para pensar. Ele está no comando desde 2011 e já conquistou mais de 30 títulos importantes.

 

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