“Informo que aos 32 minutos de jogo houve cantos homofóbicos vindo da torcida Ponte preta, sendo as seguintes palavras ‘dá-lhe, dá-lhe, vamos para cima delas Ponte, da bicharada’. O diretor de jogo Gabriel Taamy solicitou ao sistema de som do estádio que anunciou para torcida que cessasse os cantos, não ocorrendo mais ao decorrer da partida”, relatou o árbitro em súmula.
A Ponte Preta corria o risco de receber uma multa de até R$ 100 mil, além da possibilidade de perder pontos no Paulistão. A defesa do clube campineiro, no entanto, conseguiu que a punição fosse apenas uma multa de R$ 10 mil.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na tentativa de coibir os atos homofóbicos, vem cobrando punições mais severas aos clubes. O Corinthians, por exemplo, chegou a fazer jogos sem torcida no último Campeonato Brasileiro.
Passado o julgamento, a Ponte Preta foca no Campeonato Paulista. O time alvinegro é o terceiro colocado do Grupo B, com 13 pontos, atrás apenas de Palmeiras (18) e Água Santa (14). O próximo desafio é diante do Corinthians, neste domingo, às 20h, na Neo Química Arena, pela décima rodada do Paulistão.