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Organização de Tóquio-2020 garante Olimpíada: ‘Adiamento está fora de cogitação’

Adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus, Yoshiro Moru deixou claro que um novo adiamento do evento está fora de cogitação

Redação Jornal de Brasília

28/01/2021 10h10

Com menos de seis meses para o início dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus, Yoshiro Moru, presidente do Comitê Organizador deixou claro nesta quinta-feira que um novo adiamento do evento está fora de cogitação.

“Confirmo a intenção de todos e que não há nenhuma voz discordante ou que se oponha. Todo mundo tem o sentimento profundo de realizar os Jogos de Tóquio”, afirmou Mori em entrevista coletiva nesta quinta-feira. “Trabalhamos sobre uma base sólida”, acrescentou.

Mori revelou que teve uma reunião com o alemão Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), e que foi acordado que, assim que possível, será passado o andamento da vacinação contra o novo coronavírus no Japão. Ele destacou ainda que a dúvida que existe é sobre a presença de público nas competições.

“Estamos convencidos de que todas essas dúvidas serão esclarecidas no dia da abertura dos Jogos”, disse Mori, após Bach afirmar que o COI “não perde tempo com especulações” e que está focado na data da cerimônia de abertura, em 23 de julho.

Os organizadores destacaram que estão considerando um amplo leque de planos para diferentes possibilidades perante a evolução da pandemia da covid-19, o que afetará as medidas de prevenção do contágio entre atletas e a presença do público nas arquibancadas, questões que devem ser definidas nos próximos meses.

Uma das medidas em análise passa pela inoculação de vacinas entre atletas estrangeiros, que o COI promoverá embora não deva ser obrigatória, assim como a vacinação em larga escala no Japão, processo que não terá início até o final de fevereiro e que irá durar meses.

“Temos de ter muita paciência com os preparativos da vacina”, disse Toshiro Muto, CEO do Comitê Organizador, que lembrou que cada país “tem as suas próprias medidas sanitárias”, pelo que ainda é necessário “discutir diferentes cenários futuros antes de se chegar a conclusões”.

O Comitê Organizador “espera que a vacina seja dada ao maior número de pessoas possível”, tanto no Japão como em atletas estrangeiros e potenciais visitantes, embora esta medida não seja uma condição indispensável para a celebração dos Jogos.

No que diz respeito ao acesso de estrangeiros ao país para os Jogos e à sua presença nas arquibancadas olímpicas, os anfitriões também lidam com “diferentes tipos de cenários”, incluindo a realização de competições à porta fechada, completou Muto.

Estadão Conteúdo

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