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Messi contesta multa de R$ 4,3 bi e indica que vai insistir para deixar Barcelona

Por meio de um comunicado, o jogador contestou a cláusula que prevê a multa de 700 milhões de euros em caso de saída

Redação Jornal de Brasília

04/09/2020 10h57

O craque argentino Lionel Messi indicou mais uma vez que quer deixar o Barcelona. E isso de graça já nesta janela de transferências internacionais do verão europeu.

“Sem prejuízo de outros direitos que estão incluídos no contrato e que omitem, é óbvio que a indenização de 700 milhões de euros, prevista na cláusula 8.2.3.5 anterior, não se aplica em absoluto”, informou parte do comunicado enviado ao presidente da LaLiga, organizadora do Campeonato Espanhol, Javier Tebas. “Ela não se aplicará quando a resolução do contrato por decisão unilateral do jogador tenha efeitos a partir da finalização da temporada 2019/2020”.

No último domingo, a LaLiga emitiu um comunicado indicando que o contrato de Messi ainda se encontra vigente, até o final da temporada 2020/21, e que o jogador só poderia deixar o clube automaticamente pagando a multa rescisória.

O argentino não se reapresentou nesta semana ao novo técnico, o holandês Ronald Koeman, como previa o planejamento da diretoria do Barcelona. Ele era aguardado para fazer testes para a covid-19 no último domingo e começar a treinar na segunda-feira, mas não apareceu.

O Barcelona já reiterou a sua posição de não negociar a liberação antecipada de Messi, dizendo que o presidente só se sentará para conversar com o jogador se o assunto for a extensão de seu contrato além da próxima temporada.

O clube também disse que não está negociando uma possível transferência com qualquer outro time. Manchester City e Paris Saint-Germain sonham com o craque, eleito seis vezes o melhor do mundo.

O argentino anunciou a sua decisão de sair na semana passada, enviando ao clube um “burofax”, um documento certificado semelhante a um telegrama. Ele invocou uma cláusula contratual que lhe permitia sair de graça até 10 dias depois do final da temporada, mas o clube afirma que esse artigo do contrato já expirou, se baseando no final da temporada pelo calendário oficial (31 de maio).

Espera-se que uma guerra judicial se desenrole, já que Messi argumentará que a temporada foi estendida além da data em que a cláusula expirou por causa da pandemia do novo coronavírus, terminando no dia 23 de agosto, data da final da Liga dos Campeões da Europa. Ele quer sair de forma unilateral, sem pagar a multa rescisória.

Estadão Conteúdo

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