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Torcida

Hulk perde pênalti e Palmeiras e Atlético-MG empatam sem gols no Allianz Parque

O jogo de volta que vai definir o primeiro finalista da Libertadores será terça-feira da próxima semana, dia 28, no Mineirão

Agência Estado

21/09/2021 23h50

Atletico Mineiro’s Nathan Silva (L) and Palmeiras’ Deyverson (R) vie for the ball during the all-Brazilian Copa Libertadores semifinal first leg football match at the Allianz Parque stadium in Sao Paulo, Brazil, on September 21, 2021. (Photo by Andre Penner / various sources / AFP)

Terminou sem gols o jogo de ida da semifinal da Copa Libertadores no Allianz Parque. Em um duelo fraco tecnicamente, nervoso, com poucos lances de gol e com os rivais excessivamente preocupados em se defender, Palmeiras e Atlético-MG empataram por 0 a 0 na noite desta terça-feira. Hulk teve a melhor chance de deixar a equipe mineira em vantagem, mas desperdiçou penalidade no primeiro tempo. A cobrança explodiu na trave esquerda de Weverton.

Em casa, mas ainda sem o apoio da sua torcida, o Palmeiras teve uma atuação errática. Pouca coisa deu certo para o time de Abel Ferreira, que abriu mão de jogar para se defender em boa parte da partida diante de um rival que foi mais perigoso nas poucas investidas ofensivas.

O jogo de volta que vai definir o primeiro finalista da Libertadores será terça-feira da próxima semana, dia 28, no Mineirão. O estádio terá 30% de sua capacidade ocupada depois que o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, voltou a autorizar a presença de público.

O inquieto Abel Ferreira, que raramente repete escalações, preferiu escalar um time mais experiente. Preteriu os jovens Danilo e Wesley, que vinham sendo titulares, e mandou a mandou a campo Felipe Melo ao lado de Zé Rafael no meio de campo e Rony com Luiz Adriano no ataque. Não foram boas escolhas.

O time alviverde foi lento, sem criatividade e abdicou de jogar para se defender das investidas atleticanas. Viveu de descidas de Rony pela direita e lançamentos para Luiz Adriano. Os dois atacantes vivem má fase e não conseguiram repetir nesta temporada as exibições de 2020. Dudu e Raphael Veiga, os responsáveis pela criação, estiveram muito apagados.

Diante de um Atlético equilibrado e muito forte ofensivamente, com Hulk e Diego Costa na frente, o Palmeiras fez um primeiro tempo ruim. No duelo das estratégias, o time mineiro foi melhor. Defendeu-se bem dos poucos ataques do rival paulista, que teve muita dificuldade para sair jogando pelas laterais e, consequentemente para criar, encontrou espaços na defesa palmeirense e só não desceu para o intervalo em vantagem porque Hulk desperdiçou um pênalti.

Aos 40 minutos, Jair foi lançado nas costas de Piquerez, e cruzou para trás. Diego Costa se antecipou e foi derrubado por Gustavo Gómez dentro da área. Hulk cobrou a penalidade na trave esquerda de Weverton e o 0 a 0 foi mantido no placar na primeira etapa.

O panorama visto na primeira etapa se manteve no segundo tempo com algumas modificações. O Palmeiras, nos últimos 45 minutos, tentou jogar. Ficou mais com a bola, mas não achou os espaços na bem armada defesa do Atlético, que ficou sem Diego Costa nos minutos iniciais. Ele saiu lesionado e deu lugar a Keno, o que fez com que Hulk fosse jogar como homem de referência.

Abel também mexeu, mas por opção técnica. Entraram Deyverson e Wesley nas vagas de Luiz Adriano e Dudu. O ídolo palmeirense saiu bravo com a substituição. Tirou as caneleiras e jogou no gramado. Minutos depois, Danilo foi para o campo na vaga de Felipe Melo. Cuca respondeu lançando mão de Vargas no lugar de Zaracho.

O Palmeiras até tentou incomodar, mas não conseguiu. Assim como na etapa inicial, no segundo tempo as melhores – e poucas – chances foram atleticanas. Hulk levou perigo com duas finalizações de fora da área. A primeira saiu por cima do gol de Weverton e a segunda, em cobrança de falta, foi para fora, passando perto da trave direita. O Palmeiras rodou a bola de um lado para o outro, mas sem criatividade, não encontrou espaços.

No fim, numa última tentativa de mudar o placar, Patrick de Paula e Gabriel Veron foram acionados no Palmeiras e Eduardo Sasha, no Atlético. Nada mudou. Terminou sem gols o truncado e de certa forma melancólico jogo no Allianz Parque. No Mineirão, espera-se que os dois times, com elencos milionários, mostrem mais do que foi visto em São Paulo.

FICHA TÉCNICA:

PALMEIRAS 0 x 0 ATLÉTICO-MG

PALMEIRAS – Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Luan e Piquerez; Felipe Melo (Danilo), Zé Rafael (Patrick de Paula), Dudu (Wesley) e Raphael Veiga; Rony (Gabriel Veron) e Luiz Adriano (Deyverson). Técnico: Abel Ferreira.

ATLÉTICO-MG – Éverson; Mariano, Nathan Silva, Junior Alonso e Guilherme Arana; Allan, Jair, Nacho Fernández (Nathan) e Zaracho (Vargas); Hulk (Eduardo Sasha) e Diego Costa (Keno). Técnico: Cuca.

CARTÕES AMARELOS – Zaracho e Zé Rafael.

ÁRBITRO – Patricio Loustau (Argentina).

RENDA E PÚBLICO – Jogo sem torcida.

LOCAL – Allianz Parque, em São Paulo (SP).

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