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Futebol

De saída, Calleri vê Tricolor forte para brigar pelo título do Brasileirão

Arquivo Geral

18/06/2016 21h01

O atacante Jonathan Calleri tem contrato com o São Paulo só até o final da disputa da Copa Libertadores, mas crê na capacidade dos atuais companheiros para guiar a equipe ao título do Campeonato Brasileiro. O jogador, que negocia sua transferência para o futebol europeu, disse ter ficado impressionado com a qualidade técnica dos duelos nacionais, mas admitiu que o time precisa apresentar na competição a mesma vibração que o caracterizou na Libertadores.

“Claro que o Campeonato Brasileiro não tem a mesma motivação da Libertadores, mas temos elenco para ganhar as duas competições”, afirmou Calleri. “Todos os torneios são diferentes, mas o Brasileirão tem equipes muito boas, com vários jogadores que foram à Copa América. É uma competição linda, é muito bom viajar por todo país. Estou feliz de jogar contra o Flamengo, Fluminense e outros grandes clubes do Brasil”.

Apesar do pouco tempo que terá para desfrutar do Brasileirão, Calleri procurou destacar a rápida adaptação que teve ao futebol nacional. Ao contrário de outros compatriotas, como o também são-paulino Centurión, ele entendeu quais eram as diferenças de estilo para o esporte praticado no seu país natal. E caiu nas graças dos tricolores ao anotar 13 gols nesta temporada.

“Fico contente pelo que tem sido essa passagem pelo Brasil. Achei que ia demorar mais para me adaptar. Sei que sofri no Paulistão, mas os companheiros me ajudaram a saber como deveria jogar aqui”, disse o atacante. Aos 22 anos, Calleri revelou que aproveita as diferenças culturais entre os países para levar uma vida mais confortável do que a que tinha em Buenos Aires.

“[No Brasi], as pessoas são respeitosas, você pode caminhar tranquilo no shopping e pedem “por favor” para tirar fotos. Posso sair com minha namorada e minha família. Na Argentina, com os torcedores do Boca, era impossível. Gosto muito disso e de estar perto da Argentina. Quando tenho dias livres, posso voltar para lá”, declarou.

Para Calleri, o único problema de adaptação está ligado à comida brasileira. “Aqui se come muito cedo e custo a me adaptar. Até pedi para os cozinheiros [do São Paulo] atrasarem o almoço”, brincou o atleta.

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