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Daniel Alves comanda o Brasil na luta pelo bi olímpico

Agora sem o peso de nunca ter conquistado a medalha de ouro nos Jogos, até então o único título que faltava à seleção brasileira

Redação Jornal de Brasília

20/07/2021 16h38

Foto: Pedro Vilela/Getty Images)

Com o multicampeão Daniel Alves liderando um elenco talentoso e com alguma experiência na elite do futebol europeu, o Brasil defende o ouro olímpico do futebol masculino, conquistado nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, a partir do dia 22 de julho.

Agora sem o peso de nunca ter conquistado a medalha de ouro nos Jogos, até então o único título que faltava à seleção brasileira de futebol, a equipe dirigida por André Jardine entra em campo em Tóquio sem Neymar, líder do time vitorioso em 2016, mas com nomes de peso, como o atacante do Everton Richarlison, vice-campeão da Copa América 2021, e do próprio Alves.

Jardine não terá jogadores importantes que não foram liberados por seus clubes, casos dos atacantes Rodrygo, do Real Madrid, e Pedro, do Flamengo. Porém, se fez valer do regulamento para contar com três nomes com mais de 24 anos: além de Daniel Alves, o mais experiente do grupo, foram chamados o goleiro Santos, do Athletico Paranaense, e o zagueiro Diego Carlos, do Sevilla.

A experiência terá a companhia de uma geração promissora, marcada por jogadores que já atuam na Europa, como o atacante Gabriel Martinelli, do Arsenal, e os meias Reinier, do Borussia Dortmund, e Douglas Luiz, do Aston Villa.

Três vezes medalha de prata (Los Angeles-1984, Seul-1988 e Londres-2012) e duas vezes de bronze (Atlanta-1996 e Pequim-2008), a seleção brasileira inicia sua caminhada em Tóquio contra a Alemanha, coincidentemente o adversário na final da Rio 2016. Na decisão, depois de empate em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, o Brasil venceu por 5 a 4 nos pênaltis.

“É uma grande estreia para nós. Um clássico mundial, a final dos últimos Jogos Olímpicos, em um estádio onde guardamos ótimas lembranças de uma decisão de Copa do Mundo que o Brasil conquistou”, disse Jardine depois do sorteio que definiu os rivais da Seleção, referindo-se também à final do Mundial em 2002, quando Ronaldo fez os gols da vitória por 2 a 0 sobre a Alemanha, sacramentando o pentacampeonato.

A Costa do Marfim, reforçada por jogadores que atuam em grandes clubes europeus, e a Arábia Saudita completam o Grupo D, de onde sairão duas seleções para as quartas de final, o primeiro mata-mata do futebol masculino em Tóquio 2020.

©? Agence France-Presse

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