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Com poucas chances de contratar, Santos mira recuperar lesionados para reagir

Eliminado nas principais competições do ano o time paulista tem apenas a competição nacional para encerrar a temporada de forma digna

Redação Jornal de Brasília

17/09/2021 9h18

Abatido nas competições de mata-mata da temporada, o Santos se concentra em recuperar sua confiança para terminar bem o Brasileirão e ter esperanças para 2022. Eliminado nas principais competições do ano, como Paulistão, Copa do Brasil, Copa Libertadores e Copa Sul-Americana, o time paulista tem apenas a competição nacional para encerrar a temporada de forma digna. E, para tanto, o clube conta com a recuperação da sua lista de jogadores lesionados porque a chegada de reforços agora é improvável.

“Lógico que temos algumas necessidades. É um período difícil, porque não tem mais como trazer jogador de fora, por exemplo. Só jogadores que estão no Brasil ou livres. Mas, por outro lado, estamos no processo de recuperação de alguns atletas”, diz o executivo de futebol do Santos, André Mazzuco.

As baixas preocupam principalmente no meio-campo. Tanto Fernando Diniz, já demitido, quanto o Fábio Carille ainda não conseguiram suprir a ausência de Alison, negociado há um mês. O atual treinador tem apenas Camacho e Vinícius Balieiro para atuar como meia mais recuado. Por isso, vem improvisando tanto Jean Mota quanto Ivonei na posição.

Jobson e Sandry, que costumavam atuar bem ao lado de Alison, estão machucados. E a expectativa pela rápida recuperação deles é grande. “É uma falta que nós sentimos bastante. Nós até temos atletas para essa posição, talvez não no momento adequado, mas estamos buscando potencializar, como o Fábio está fazendo com os atletas agora.”

A reabilitação deles faz parte do que Mazzuco chama de “reconstrução” do Santos, após os sérios problemas de dívida enfrentados pelo Santos nos últimos dois anos. Para bancar esses valores e evitar as punições da Fifa, o clube abriu mão de praticamente todo o time titular que foi vice-campeão da última Copa Libertadores.

“O Santos deixou sempre muito claro que seria um ano de reconstrução. O presidente fala muito nisso porque é uma necessidade de momento do clube. Passamos por ‘transfer ban’, dificuldades financeiras gigantescas que, se não fossem sanadas, talvez nem na Série A o clube estivesse ainda. É um ano em que estamos procurando fazer o melhor que podemos e sabendo que teríamos dificuldade. O planejamento não muda”, diz o executivo, apesar da dura queda na Copa do Brasil, na terça-feira.

De acordo com Mazzuco, o Santos já pensa em 2022. E a ordem no time é evitar “sustos”. “O Santos tem feito as coisas passo a passo. Temos uma questão esportiva para resolver: passar essa temporada sem sofrer sustos, se recuperar no Campeonato Brasileiro, até porque é ele que nos dá o calendário do ano seguinte”, comentou. “Agora é ajustar o Brasileiro para termos tranquilidade para pensar no ano que vem.”

Uma das incógnitas para a próxima temporada é Marinho. O atacante acabou de voltar de lesão e já indicou que busca uma valorização salarial ou uma transferência para o futebol árabe. O jogador, contudo, faz parte dos planos da diretoria, segundo o executivo de futebol do clube.

“Queremos o Marinho bem, em plena forma, podendo nos entregar aquilo que ele já entregou para o Santos. A partir disso, nós temos mais uma temporada com ele, e que se for de interesse de todos, vai ser conversado. Assim como se chegar algo vantajoso para o clube e para o Marinho ou para outros jogadores que estejam conosco, sempre será conversado. As coisas são consequência daquilo que a gente trabalha. Hoje, o Marinho é atleta do nosso clube e a gente espera que ele entregue tudo que já entregou para o Santos, e como ele está se esforçando para fazer”, diz Mazzuco.

Estadão Conteúdo

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