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Futebol

“Brasileiros vaiam qualquer coisa, até o próprio time”, brinca treinadora dos EUA

Arquivo Geral

11/08/2016 16h43

REUTERS/Mariana Bazo

Eric Zambon
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As americanas sabem que a torcida no Mané Garrincha será hostil a elas nesta sexta-feira (12), quando enfrentam a Suécia, a partir das 13h, por uma vaga nas semi-finais do torneio de futebol feminino. Foi assim em Belo Horizonte, em Manaus, onde disputaram as partidas da primeira fase, e não existem razões para ser diferente em Brasília. “Hoje em dia, isso até nos motiva”, tenta contornar a treinadora Jill Ellis, que atribui o comportamento a uma questão cultural.

“Aprendemos que os brasileiros vaiam qualquer coisa, até o próprio time”, brinca a norte-americana, que enxerga suas atletas “tranquilas” tanto em relação às arquibancadas quanto ao desafio a ser superado em campo. A estrela dos EUA, a meio-campista Carli Lloyd, que participou de um reconhecimento do gramado na tarde desta quinta (11), resumiu bem as atitudes da torcida. Ela se mostrou compreensiva até sobre as provocações à goleira Hope Solo, protagonista de uma brincadeira polêmica sobre o zika vírus antes do início dos Jogos. “Eles só estão se divertindo”, minimizou.

Atual campeã olímpica e mundial, a seleção dos EUA domina o futebol feminino há quase 20 anos e, justamente por isso, o brasileiro deve abraçar a equipe sueca, pois a torcida geralmente escolhe o lado do azarão. E a Suécia vai precisar de todo o apoio que puder. As europeias marcaram apenas dois gols em três jogos e levaram cinco, todos na goleada sofrida para o Brasil na segunda rodada do grupo E. As americanas, por outro lado, balançaram as redes em cinco oportunidades e foram vazadas duas vezes, no 2 a 2 contra a Colômbia. Na ocasião, porém, a equipe utilizada foi quase inteira reserva.

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