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Futebol

Brasil vence Nigéria e aguarda Argentina para saber se segue nos Jogos Olímpicos

Arquivo Geral

15/08/2016 16h13

Josemar Gonçalves

Jorge Eduardo Antunes
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Com uma atuação brilhante do pivô Nenê Hilário, o Brasil venceu a Nigéria por 86 x 69 e ainda tem chances de se classificar para a próxima fase do torneio de basquete masculino dos Jogos Olímpicos. Para isso, a Argentina, líder da chave, precisa vencer a forte seleção da Espanha. Se isso ocorrer, o Brasil passa em quarto – e seu adversário na próxima fase será o aparentemente imbatível time dos EUA. Apesar do placar, não foi uma vitória fácil.

O jogo – O primeiro quarto da partida foi de baixíssimo nível técnico. Abusando dos erros, o Brasil ficou atrás nos oito primeiros minutos, conseguindo a proeza de arremessar e errar sete bolas de três. O únicos lampejos de basquete vieram de Nenê Hilário, autor de duas cravadas, e de Rafael Hettsheimeir, o único a marcar de três, na oitava chance. Apesar de ser um time tecnicamente limitado, a Nigéria mereceu vencer por 16 x 15.

O Brasil voltou mais disposto para o segundo quarto e soube se aproveitar dos erros dos nigerianos, virando o placar em 24 x 22 e assumindo a dianteira pela primeira vez na partida. Apesar de a seleção brasileira seguir errando lances fáceis, a Nigéria piorou muito, com trapalhadas até na saída de bola. O jogo seguiu horroroso, com bolas primárias sendo desperdiçadas, mas o Brasil, ao menos, melhorou a defesa e dificultou as ações em seu garrafão, conseguindo mais rebotes defensivos. Com Benite acertando duas de três bolas de três pontos, os donos da casa saíram para o intervalo vencendo por uma confortável vantagem de 42 x 31.

O terceiro quarto manteve a pegada do segundo. As equipes erraram muito, mas o Brasil, enquanto Nenê Hilário esteve em quadra, conseguiu manter a vantagem e controlar o jogo. Mesmo com Leandrinho em mais um dia apagado, a equipe brasileira ficou à frente em todo o período. No final, os nigerianos apertaram e reduziram a diferença para sete pontos. A seleção foi bem nos rebotes defensivos, mas falhou demais nas bolas de dois pontos, fechando o quarto com 59 x 52.

No decisivo quarto, de forma inexplicável, o técnico Ruben Magnano mandou o time para a quadra sem Nenê Hilário. E o Brasil viu a Nigéria encostar perigosamente, graças a erros de lance livre de Leandrinho. Só quando o time nigeriano chegou a quatro pontos atrás é que o treinador resolveu trocar Rafael Hettsheimeir por Nenê, atendendo aos gritos da Arena Carioca 1.

A entrada do pivô deu mais força ao ataque brasileiro, que, em três minutos e meio, só marcou dois pontos. A Nigéria voltou a errar e, como seu rebote era inexistente, o Brasil voltou a abrir dez pontos, fazendo 67 x 57 a cinco minutos do fim.

Nem o pedido de tempo da Nigéria esfriou o craque Nenê. Na volta da parada, ele roubou uma bola e deu uma enterrada clássica, ampliando a vantagem para 12 pontos.

O pivô continuou comandando o jogo e incendiou a plateia. A diferença cresceu para 16 pontos a menos de três minutos do fim. Mas a seleção voltou a se desconcentrar e os nigerianos reduziram a diferença para 11 pontos, ocasião em que Magnano pediu tempo, com o placar em 75 x 64 para o Brasil.

O time voltou ligado e, com uma bola de três de Benite e um rebote de Nenê Hilário, praticamente matou o jogo. O craque saiu aplaudido a 1m19 do fim, mas o Brasil, àquela altura, já dominava completamente o jogo e fechou a partida em 86 x 69. Agora é torcer pelos hermanos.

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