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Após perder a edição de 2022 por falta de vacina, Djokovic voltará ao Aberto da Austrália

Em 2022, ele foi expulso da Austrália por não estar vacinado, em meio a um conflito político e midiático de repercussão global

Redação Jornal de Brasília

24/12/2022 7h42

Foto: Divulgação

Novak Djokovic espera ser bem recebido pelo público do Aberto da Austrália de tênis, um torneio que o sérvio venceu nove vezes e que voltará a disputar em janeiro, após perder a edição de 2022 por se recusar a tomar a vacina contra a covid-19.

“Depois do que aconteceu no ano passado, espero ser bem recebido e que isso me ajude a jogar o meu melhor tênis”, declarou Djokovic a repórteres em Dubai, nesta sexta-feira (23).

O atual número 5 do mundo viveu uma experiência desagradável em janeiro de 2022 ao ser expulso da Austrália por não estar vacinado, em meio a um conflito político e midiático de repercussão global.

Na época, Djokovic, que não acredita na necessidade de se vacinar contra a covid-19, chegou ao aeroporto de Melbourne com uma isenção médica, um documento que finalmente foi rejeitado pelas autoridades australianas.

Após dias de conflito legal, o tenista foi expulso da Austrália antes do início do torneio, depois de passar vários dias confinado em um centro para imigrantes. O sérvio ficou proibido de entrar em território australiano por três anos.

Desde então, a obrigatoriedade de estar vacinado para entrar no país foi suspensa e Djokovic recebeu de volta o seu visto. A proibição de entrada na Austrália contra ele foi suspensa em novembro.

“No passado, sempre tive a oportunidade de começar minhas temporadas muito forte na Austrália e gosto de jogar lá”, afirmou Djokovic.

O sérvio começou a temporada 2022 como número 1 do mundo, mas acabou caindo no ranking ATP após ser proibido de disputar dois dos quatro Grand Slams (Aberto da Austrália e US Open), em ambos os casos por não estar vacinado.

Djokovic venceu Wimbledon e terminou a temporada em grande estilo, sendo vice-campeão do Masters 1000 de Paris e conquistando o ATP Finals em Turim.

“Eu quero jogar o máximo que for possível”, afirmou Djokovic ao ser questionado sobre o futuro.

“Não tenho um número em mente. As coisas estão funcionando para mim no momento. Não posso reclamar. Se continuar jogando nesse nível, enquanto tiver vontade, vou continuar”, explicou o tenista de Belgrado.

Se conquistar pela décima vez o Aberto da Austrália, Djokovic igualará o recorde de títulos de Grand Slam no tênis masculino do espanhol Rafael Nadal, que tem 22.

© Agence France-Presse

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