Roberto Wagner
Enviado especial ao Rio de Janeiro
Até então o único campeão olímpico em quadra pelo Brasil, o líbero Serginho viveu um dia mágico. Aos 40 anos, o jogador mais experiente do time canarinho foi ovacionado no Ginásio Maracanãzinho.
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Cotado para ser o porta-bandeira da delegação brasileira na abertura dos Jogos Olímpicos – acabou perdendo a eleição popular para Yane Marques -, o camisa 10 do vôlei recebeu homenagem tão boa quanto. No pódio, ele teve o nome gritado pela torcida e ganhou status de rei ao ouvir “Ei, ei, ei, o Serginho é nosso Rei”.
Chorando praticamente toda a cerimônia de premiação, Serginho ganhou o microfone para agradecer. Na mensagem, ele marcou a história com uma camisa. “Essa eu não vou dar para ninguém. Vou colocar aqui (no centro da quadra) e vocês fazem o que quiserem com ela”, eternizou o jogador.
Seus companheiros de quadra ajoelharam e beijaram a camisa azul de número 10, sempre usada por Serginho.