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Anderson, ex-Grêmio e United, é alvo de operação contra lavagem de dinheiro

Alvos da ação são suspeitos de burlar o esquema de segurança digital de um banco, desviar R$ 35 milhões de uma grande indústria e da Bolsa de Valores e lavar o dinheiro com bitcoins

Redação Jornal de Brasília

26/06/2020 10h26

O ex-meia Anderson, com passagens por Grêmio, Internacional, Manchester United e seleção brasileira, foi alvo nesta quinta (25) de busca e apreensão em uma operação que investiga uma suposta organização criminosa suspeita de lavar dinheiro com bitcoins.
Na manhã de quinta, o MP-RS (Ministério Público do Rio Grande do Sul) deflagrou a Operação Criptoshow e cumpriu 13 mandados de busca e apreensão na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Os alvos da ação são suspeitos de burlar o esquema de segurança digital de um banco, desviar R$ 35 milhões de uma grande indústria e da Bolsa de Valores e lavar o dinheiro com bitcoins, de acordo com o MP-RS.

A entidade não revelou os nomes e os endereços dos alvos dos mandados, mas o ex-jogador enviou uma nota à imprensa confirmando que recebeu policiais em sua casa na quinta.

“Uma das nossas empresas foi relacionada a um assunto que não merecíamos e hoje [quinta], por conta disso, recebi em minha residência a polícia com a cordialidade que lhes é merecida. Nada tenho a esconder. Nossos valores são fruto do meu trabalho e está devidamente declarado”, disse Anderson na nota.

Leia a nota de Anderson na íntegra:

“Eu, Anderson Luis de Abreu Oliveira, venho a público esclarecer.

Trouxe recursos de uma vida toda para fazer negócios no estado que amo. Apesar das dificuldades que ele vem passando, quero continuar fazendo negócios aqui, pois acredito e sou prova de que um menino pobre e sem estudo pode vencer na vida trabalhando e com empenho.

Conheço e invisto há quatro anos no mercado de criptomoedas. Investi mais fortemente em 2019 no bitcoin. Comprei com dinheiro declarado conforme comprovante e imposto de renda.

Desde então, negocio no mercado compra e venda destas criptomoedas para ganhar dinheiro e também porque gosto de tecnologia. Para isso, comprei a participação na empresa House Tecnologia Ltda, que realiza compras e vendas quando é oportuno.

Uma das nossas empresas foi relacionada a um assunto que não merecíamos e hoje, por conta disso, recebi em minha residência a polícia com a cordialidade que lhes é merecida. Nada tenho a esconder. Nossos valores são fruto do meu trabalho e está devidamente declarado.

Agradeço às autoridades pelo tratamento digno ao qual fui submetido e a todos que sabem o que sou e quanto sou grato ao Rio Grande do Sul. Tanto que continuarei investindo e dando empregos o quanto eu puder.

Venho esclarecer com extrato abaixo nossos investimentos em 2019 apenas em uma empresa do ramo de criptomoedas. Portanto, não precisamos cometer algo errado conscientemente.

Esclareço por hora (sic) que fomos envolvidos sem dolo (intenção), mas vendemos o que era nosso e acreditávamos estar recebendo o pagamento, pois fizemos a operação normal como é de costume.

O grande prejuízo está sendo nosso… Mas não deveria ser.”

As informações são da FolhaPress.

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