Menu
Promoções

Sentimento universal debatido em cena

Arquivo Geral

12/08/2004 0h00

O amor já foi tema de novelas, filmes, seriados e peças teatrais. Mas nunca será um assunto ultrapassado. Pensando assim, a atriz Dora Wainer estréia como dramaturga e diretora no espetáculo Amor, que fica em cartaz de hoje ao dia 29, no Teatro do Centro Cultural Banco do Brasil, com uma novidade: o elenco trabalha quase todo o tempo nu.

A idéia de escrever um espetáculo surgiu da provocação dos diretores brasilienses Adriano e Fernando Guimarães, parceiros de Dora em diversos trabalhos. “Eu já tinha lido livros sobre o assunto e o apoio deles foi importante, então resolvi me aventurar”, lembra. Apesar de já ter trabalhado como diretora de teatro quando era professora na Faculdade Dulcina, Dora considera esta peça a estréia.

No processo de pesquisa, ela percebeu que tinha pela frente um material inesgotável. “Todo mundo pensa e fala sobre o amor, tudo está relacionado a este sentimento”, explica Dora, que, para montar a peça juntou tudo o que pesquisou, entre teoria e literatura, com a experiência pessoal. “Sou casada desde 1998 e apaixonada pelo meu marido”, declara. E o resultado é sua versão sobre o amor.

Na peça, Dora também está no palco. Ela vive um personagem que faz comentários sobre as cenas que acontecem. Sempre de maneira bem-humorada e muitas vezes sarcástica. Amor é dividido em 19 capítulos. Em cena, dois casais: Julieta Coelho e Romeu Oliveira, Abelardo Gonçalves e Heloísa Pereira, interpretados respectivamente pelos atores Mariana Nunes, Guilherme Angelim, Alessandro Brandão e Carol Nemetala. “As pessoas vão se identificar com os personagens. É uma homenagem ao amor, espero que seja um espetáculo apaixonante, que as pessoas saiam do teatro com uma vontade de se apaixonar”, diz Dora.

No espetáculo, ela procurou tratar o amor da maneira mais atual possível. E ainda pretende mostrar para as pessoas que o tempo é o aliado do amor. “O amor nasce à primeira vista, mas não morre com a mesma velocidade, tem que levar um tempo para se apaixonar novamente”, diz. Dora ainda quer mostrar que no amor é assim: cair e levantar. “Apesar de tudo que a gente pena, o amor vale a pena”, conclui a atriz.

Os diretores Adriano e Fernando Guimarães, desta vez assinam a cenografia, a trilha sonora e os figurinos do espetáculo, estes últimos em parceria com o ator Alessandro Brandão. Dora, filha da jornalista Sophia Wainer, é uma das atrizes mais consagradas e premiadas de Brasília. Nascida em São Paulo, formou-se em Artes Cênicas pela Faculdade de Artes/Fundação Brasileira de Teatro. Pisou no palco pela primeira vez em 1984 e, desde então mantém um trabalho contínuo e de sucesso.

    Você também pode gostar

    Sentimento universal debatido em cena

    Arquivo Geral

    12/08/2004 0h00

    O amor já foi tema de novelas, filmes, seriados e peças teatrais. Mas nunca será um assunto ultrapassado. Pensando assim, a atriz Dora Wainer estréia como dramaturga e diretora no espetáculo Amor, que fica em cartaz de hoje ao dia 29, no Teatro do Centro Cultural Banco do Brasil, com uma novidade: o elenco trabalha quase todo o tempo nu.

    A idéia de escrever um espetáculo surgiu da provocação dos diretores brasilienses Adriano e Fernando Guimarães, parceiros de Dora em diversos trabalhos. “Eu já tinha lido livros sobre o assunto e o apoio deles foi importante, então resolvi me aventurar”, lembra. Apesar de já ter trabalhado como diretora de teatro quando era professora na Faculdade Dulcina, Dora considera esta peça a estréia.

    No processo de pesquisa, ela percebeu que tinha pela frente um material inesgotável. “Todo mundo pensa e fala sobre o amor, tudo está relacionado a este sentimento”, explica Dora, que, para montar a peça juntou tudo o que pesquisou, entre teoria e literatura, com a experiência pessoal. “Sou casada desde 1998 e apaixonada pelo meu marido”, declara. E o resultado é sua versão sobre o amor.

    Na peça, Dora também está no palco. Ela vive um personagem que faz comentários sobre as cenas que acontecem. Sempre de maneira bem-humorada e muitas vezes sarcástica. Amor é dividido em 19 capítulos. Em cena, dois casais: Julieta Coelho e Romeu Oliveira, Abelardo Gonçalves e Heloísa Pereira, interpretados respectivamente pelos atores Mariana Nunes, Guilherme Angelim, Alessandro Brandão e Carol Nemetala. “As pessoas vão se identificar com os personagens. É uma homenagem ao amor, espero que seja um espetáculo apaixonante, que as pessoas saiam do teatro com uma vontade de se apaixonar”, diz Dora.

    No espetáculo, ela procurou tratar o amor da maneira mais atual possível. E ainda pretende mostrar para as pessoas que o tempo é o aliado do amor. “O amor nasce à primeira vista, mas não morre com a mesma velocidade, tem que levar um tempo para se apaixonar novamente”, diz. Dora ainda quer mostrar que no amor é assim: cair e levantar. “Apesar de tudo que a gente pena, o amor vale a pena”, conclui a atriz.

    Os diretores Adriano e Fernando Guimarães, desta vez assinam a cenografia, a trilha sonora e os figurinos do espetáculo, estes últimos em parceria com o ator Alessandro Brandão. Dora, filha da jornalista Sophia Wainer, é uma das atrizes mais consagradas e premiadas de Brasília. Nascida em São Paulo, formou-se em Artes Cênicas pela Faculdade de Artes/Fundação Brasileira de Teatro. Pisou no palco pela primeira vez em 1984 e, desde então mantém um trabalho contínuo e de sucesso.

      Você também pode gostar

      Assine nossa newsletter e
      mantenha-se bem informado