Menu
Promoções

Estética digital em forma de tela

Arquivo Geral

18/07/2003 0h00

Com a globalização, o acesso à Internet uniu os povos de qualquer lugar do planeta. É com essa idéia que a mostra Virtualidade/Realidade, de Darlan Rosa, será realizada na parte externa, do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), amanhã, a partir das 11h. “A linguagem visual surgiu com a interatividade entre a informática e o fazer artístico”, define o artista.

A mostra é constituída de cinco esculturas feitas de aço inox, dispostas em aço real e virtual. Uma é de cinco metros de diâmetro, outra possui 4,5 metros de altura. As três restantes têm 2,5 metros de diâmetro. Elas são inspiradas no sistema de modelagem de computadores. “Primeiro as figuras são feitas no computador. Depois são enviados os protótipos para a metalúrgica”, revela Darlan.

Ele explica que a mostra será dividada em duas vertentes. “A primeira é o uso do computador. Os internautas vão poder visualizar a exposição e trocar idéias comigo no endereço www.darlanrosa.com. É só clicar no programa, abaixo da foto, para visualizar a exposição.”

A segunda vertente é fazer que a mostra ultrapasse a fronteira de Brasília. “É a globalização da arte”, ressalta. Apesar da sofisticação dos recursos empregados para alcançar a imagem final, o artista recupera um dos signos mais simples do povo brasileiro e paixão de qualquer torcedor: a bola de futebol. É com essa forma que Darlan criou as esculturas expostas no CCBB.

Desde 1979, Darlan estuda e projeta os trabalhos artísticos ligados à estética digital. Já atuou na televisão como produtor, diretor e apresentador de programas infantis. llustrou vários livros infantis publicados no Brasil, Japão e Inglaterra.

Quem não se lembra do Zé Gotinha? O personagem da Campanha do Unicef-Brasil foi criado por ele, em 1986, para incentivar as crianças de zero a cinco anos a se vacinar contra a paralisia infantil. Em 1996, foi Mr. Iodine, tema da campanha mundial e suplementação em Iodo.

Darlan também produziu desenho animado para a campanha de vacinação da Guatemala (1998) e criou selos comemorativos para a Empresa Brasileira de Correios (ECT). A convite da Organização Mundial da Saúde (OMS), criou, em 2000, o Kuia, personagem da Campanha de Mobilização Comunitária para Erradicação da Pólio, em Angola.

“É a arte se relacionando com a ciência e a tecnologia na contemporaneidade”, destaca Suzete Venturelli, pesquisadora de arte digital e curadora da mostra de Darlan Rosa.

ServiçoVirtualidade/Realidade – Mostra de Darlan Rosa, no Centro Cultural Banco do Brasil (Setor de Clubes Sul, próximo ao Clube de Golfe). Abertura amanhã, às 11h. Visitação de terça-feira a domingo, das 12h às 21h. Em cartaz até o dia 2 de novembro.

    Você também pode gostar

    Estética digital em forma de tela

    Arquivo Geral

    18/07/2003 0h00

    Com a globalização, o acesso à Internet uniu os povos de qualquer lugar do planeta. É com essa idéia que a mostra Virtualidade/Realidade, de Darlan Rosa, será realizada na parte externa, do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), amanhã, a partir das 11h. “A linguagem visual surgiu com a interatividade entre a informática e o fazer artístico”, define o artista.

    A mostra é constituída de cinco esculturas feitas de aço inox, dispostas em aço real e virtual. Uma é de cinco metros de diâmetro, outra possui 4,5 metros de altura. As três restantes têm 2,5 metros de diâmetro. Elas são inspiradas no sistema de modelagem de computadores. “Primeiro as figuras são feitas no computador. Depois são enviados os protótipos para a metalúrgica”, revela Darlan.

    Ele explica que a mostra será dividada em duas vertentes. “A primeira é o uso do computador. Os internautas vão poder visualizar a exposição e trocar idéias comigo no endereço www.darlanrosa.com. É só clicar no programa, abaixo da foto, para visualizar a exposição.”

    A segunda vertente é fazer que a mostra ultrapasse a fronteira de Brasília. “É a globalização da arte”, ressalta. Apesar da sofisticação dos recursos empregados para alcançar a imagem final, o artista recupera um dos signos mais simples do povo brasileiro e paixão de qualquer torcedor: a bola de futebol. É com essa forma que Darlan criou as esculturas expostas no CCBB.

    Desde 1979, Darlan estuda e projeta os trabalhos artísticos ligados à estética digital. Já atuou na televisão como produtor, diretor e apresentador de programas infantis. llustrou vários livros infantis publicados no Brasil, Japão e Inglaterra.

    Quem não se lembra do Zé Gotinha? O personagem da Campanha do Unicef-Brasil foi criado por ele, em 1986, para incentivar as crianças de zero a cinco anos a se vacinar contra a paralisia infantil. Em 1996, foi Mr. Iodine, tema da campanha mundial e suplementação em Iodo.

    Darlan também produziu desenho animado para a campanha de vacinação da Guatemala (1998) e criou selos comemorativos para a Empresa Brasileira de Correios (ECT). A convite da Organização Mundial da Saúde (OMS), criou, em 2000, o Kuia, personagem da Campanha de Mobilização Comunitária para Erradicação da Pólio, em Angola.

    “É a arte se relacionando com a ciência e a tecnologia na contemporaneidade”, destaca Suzete Venturelli, pesquisadora de arte digital e curadora da mostra de Darlan Rosa.

    ServiçoVirtualidade/Realidade – Mostra de Darlan Rosa, no Centro Cultural Banco do Brasil (Setor de Clubes Sul, próximo ao Clube de Golfe). Abertura amanhã, às 11h. Visitação de terça-feira a domingo, das 12h às 21h. Em cartaz até o dia 2 de novembro.

      Você também pode gostar

      Assine nossa newsletter e
      mantenha-se bem informado