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Dança para deixar platéia sem ar

Arquivo Geral

08/04/2004 0h00

Movimento, diversão, criatividade e energia. Essas são algumas características dos trabalhos da Companhia de Dança Deborah Colker. Com os espetáculos Mix e Rota, os 16 bailarinos prometem deixar a platéia brasiliense sem ar. As apresentações serão de hoje a domingo, na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional.

Há dez anos, a companhia emociona o Brasil e o mundo com os seis espetáculos produzidos até o momento. A dançarina Deborah Colker cursou Psicologia, foi jogadora de vôlei e estudou piano. Hoje, cria coreografias e, junto com seus colegas, conquista um espaço cada vez maior e divulga a arte brasileira no mercado internacional de dança. “Meu objetivo é fazer algo diferente, que conquiste o público”, afirma.

Hoje e amanhã, a companhia apresenta o espetáculo Mix, inédito em Brasília. A coreografia, produzida em 1995, é a mistura dos dois primeiros trabalhos da companhia. Embora feita esta junção, Mix tem dramaturgia própria, junta o sentimento, a emoção e o lado visceral de Vulcão, de 1994, com a energia dos esportes de Velox, de 1995.

No repertório, canções de amor conhecidas, que vão de Roberto Carlos a Rolling Stones. “Não existe limite para as possibilidades do corpo e do movimento. O espetáculo é a emoção parada no ar”, diz.

Sábado e domingo, o movimento é com Rota. A coreógrafa diz que é o cartão de visitas da companhia. “É comunicativo, tem empatia, alegre, bem-humorado”. Este é o espetáculo mais visto em todo o Brasil, que faz uma mistura da música clássica com a contemporânea, do balé clássico com os gestos do cotidiano. Mesmo já tendo sido apresentado em Brasília há cinco anos, Deborah promete inovações nesta versão.

Roda giganteDurante o espetáculo, uma roda gigante e seis escadas são colocadas no palco de forma estratégica para que os bailarinos possam explorar o espaço. “Eles descobrem novos movimentos diante daqueles objetos, com muita alegria e humor”, adianta a coreógrafa.

O trabalho da companhia é criativo, popular, comunicativo e sofisticado. De acordo com Deborah, desde 1998 está presente no mercado internacional. “Atribuo o sucesso internacional à conexão do mundo com a dança. A companhia tem uma linguagem própria, original. Tem personalidade”, afirma.

Ainda no primeiro semestre deste ano, o grupo se apresentará em seis cidades da Inglaterra, em Singapura, Itália, Alemanha e Áustria, além do Brasil. “É um reconhecimento para mim, para a dança contemporânea e para o País, que está conquistando um espaço na arte”, diz.

Um exemplo do reconhecimento internacional foi o prêmio Laurence Olivier, um dos mais prestigiados das artes cênicas em Londres, em 2001, para o espetáculo Mix. Além de festivais, o grupo faz temporadas internacionais em diversos países.

Na visão de Deborah, o mercado de dança no Brasil está crescendo. Para ela, a dança é um investimento em educação, cultura e mercado de trabalho. “A arte é uma necessidade, alimenta a imaginação, a possibilidade de viver melhor. Aos poucos, as pessoas vão tendo consciência disso”.

A Companhia de Dança Deborah Colker faz, hoje, às 17h, um ensaio aberto para comunidades carentes do Distrito Federal. “Fizemos isso em outras cidades e foi sucesso total. Tem muita gente que nunca entrou no teatro”

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    08/04/2004 0h00

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    Há dez anos, a companhia emociona o Brasil e o mundo com os seis espetáculos produzidos até o momento. A dançarina Deborah Colker cursou Psicologia, foi jogadora de vôlei e estudou piano. Hoje, cria coreografias e, junto com seus colegas, conquista um espaço cada vez maior e divulga a arte brasileira no mercado internacional de dança. “Meu objetivo é fazer algo diferente, que conquiste o público”, afirma.

    Hoje e amanhã, a companhia apresenta o espetáculo Mix, inédito em Brasília. A coreografia, produzida em 1995, é a mistura dos dois primeiros trabalhos da companhia. Embora feita esta junção, Mix tem dramaturgia própria, junta o sentimento, a emoção e o lado visceral de Vulcão, de 1994, com a energia dos esportes de Velox, de 1995.

    No repertório, canções de amor conhecidas, que vão de Roberto Carlos a Rolling Stones. “Não existe limite para as possibilidades do corpo e do movimento. O espetáculo é a emoção parada no ar”, diz.

    Sábado e domingo, o movimento é com Rota. A coreógrafa diz que é o cartão de visitas da companhia. “É comunicativo, tem empatia, alegre, bem-humorado”. Este é o espetáculo mais visto em todo o Brasil, que faz uma mistura da música clássica com a contemporânea, do balé clássico com os gestos do cotidiano. Mesmo já tendo sido apresentado em Brasília há cinco anos, Deborah promete inovações nesta versão.

    Roda giganteDurante o espetáculo, uma roda gigante e seis escadas são colocadas no palco de forma estratégica para que os bailarinos possam explorar o espaço. “Eles descobrem novos movimentos diante daqueles objetos, com muita alegria e humor”, adianta a coreógrafa.

    O trabalho da companhia é criativo, popular, comunicativo e sofisticado. De acordo com Deborah, desde 1998 está presente no mercado internacional. “Atribuo o sucesso internacional à conexão do mundo com a dança. A companhia tem uma linguagem própria, original. Tem personalidade”, afirma.

    Ainda no primeiro semestre deste ano, o grupo se apresentará em seis cidades da Inglaterra, em Singapura, Itália, Alemanha e Áustria, além do Brasil. “É um reconhecimento para mim, para a dança contemporânea e para o País, que está conquistando um espaço na arte”, diz.

    Um exemplo do reconhecimento internacional foi o prêmio Laurence Olivier, um dos mais prestigiados das artes cênicas em Londres, em 2001, para o espetáculo Mix. Além de festivais, o grupo faz temporadas internacionais em diversos países.

    Na visão de Deborah, o mercado de dança no Brasil está crescendo. Para ela, a dança é um investimento em educação, cultura e mercado de trabalho. “A arte é uma necessidade, alimenta a imaginação, a possibilidade de viver melhor. Aos poucos, as pessoas vão tendo consciência disso”.

    A Companhia de Dança Deborah Colker faz, hoje, às 17h, um ensaio aberto para comunidades carentes do Distrito Federal. “Fizemos isso em outras cidades e foi sucesso total. Tem muita gente que nunca entrou no teatro”

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