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Política & Poder

Ricardo Salles diz que foi expulso do partido Novo e que prefere Bolsonaro a Amoêdo

As declarações foram publicadas nas redes sociais do ministro na manhã desta quinta-feira, 7

Redação Jornal de Brasília

07/05/2020 13h19

Foto; REUTERS/Adriano Machado

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que foi expulso do partido Novo por ter assumido o cargo no governo federal sem comunicar a sigla. Salles também disse que entre Jair Bolsonaro e João Amoêdo, um dos fundadores do Novo, prefere ficar com o presidente. As declarações foram publicadas nas redes sociais do ministro na manhã desta quinta-feira, 7.

“Fui comunicado da minha EXPULSÃO por ter assumido “sem qualquer informação prévia ou pedido de autorização ao Partido NOVO, o cargo de Ministro de Estado do Meio Ambiente no governo do atual Presidente Sr. Jair Messias Bolsonaro”. Entre Amoedo e Bolsonaro, fico com Bolsonaro !”, escreveu Salles.

O ministro cita o ex-presidente e um dos fundadores do Novo, João Amoêdo, que concorreu à presidência da República pela sigla em 2018. Em outubro do ano passado, Amoêdo afirmou ao Estado que Salles permaneceria no cargo se assim desejasse. “O que a gente pode exigir dos filiados é que eles sejam ficha limpa e que paguem a contribuição, que são R$ 30 por mês. Mas a nossa ingerência sobre a atuação dos filiados é limitada, temos 48 mil membros”, declarou à época.

Salles estava suspenso do Novo desde outubro, por decisão da Comissão de Ética da legenda. À época, em nota, o partido citou um dispositivo de seu estatuto que prevê suspensão em caráter temporário quando há “risco de dano grave e de difícil reparação à imagem e reputação do Novo”. A decisão foi tomada dentro de um processo solicitado pelo deputado estadual Chicão Bulhões (RJ).

Salles já não participava de atividades partidárias e não tinha cargo na legenda. O ministro vinha sendo alvo de críticas pela sua atuação diante da crise do desmatamento e das ações de monitoramento e retirada do óleo encontrado nas praias do Nordeste.

O partido Novo ainda não se manifestou sobre o caso.

Estadão Conteúdo

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