Da Redação
redacao@grupojbr;com
O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, visitaram o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na manhã desta segunda-feira (30) para discutir a possibilidade de ele deixar a prisão. Os dois foram visitá-lo como seus advogados.
Procuradores da Operação Lava Jato solicitaram que ele progredisse do regime fechado para o regime semiaberto na última sexta-feira (27). Na manhã de hoje, participaram da conversa, também, o tesoureiro do PT, Emídio de Souza, e os advogados Luiz Eduardo Greenhalg, Cristiano Zanin e Valeska Teixeira.
De acordo com a colunista Mônica Bergamo, o PT desconfiou do pedido dos procuradores. “Por que isso agora? É um pedido sem precedentes na história da Lava Jato”, questionou Gleisi. Eles suspeitam que, com eventual saída do ex-presidente, o julgamento sobre a suspeição de Sergio Moro no Supremo Tribunal Federal (STF) deve acontecer até o fim de novembro.
Lula não aceita as condições impostas para que ele deixe a prisão. Ele disse que se recusa a usar tornozeleira eletrônica. Além disso, os advogados também afirma que ele não quer ficar em prisão domiciliar.