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Política & Poder

Guedes diz que governo vai prorrogar auxílio emergencial se houver segunda onda de covid-19

O plano era que o auxílio emergencial “aterrissasse” no Bolsa Família ou Renda Brasil, o que ainda está em estudo

Redação Jornal de Brasília

12/11/2020 11h50

Foto: Marcos Corrêa/PR

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira, 12, que o governo prorrogará o auxílio emergencial caso haja uma segunda onda da pandemia do coronavírus no Brasil.

“Prorrogação do auxílio emergencial, se houver segunda onda, não é possibilidade, é certeza. Se houver segunda onda da pandemia, o Brasil reagirá como da primeira vez. Vamos decretar estado de calamidade pública e vamos recriar (auxílio emergencial)”, afirmou.

Segundo o ministro, esse não é a expectativa, mas é prevista pela equipe econômica como uma contingência.

“O plano ‘A’ para o auxílio emergencial é acabar em 31 de dezembro e voltar para o Bolsa Família. A pandemia descendo, o auxílio emergencial vai descendo junto. A renovação de auxílio emergencial não é nossa hipótese de trabalho, é contingência”, completou.

Em evento virtual organizado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Guedes disse que, se for necessária a prorrogação, a ideia é que o País gaste menos do que no primeiro enfrentamento da pandemia. “ Ao invés de gastar 10% do PIB, talvez gastemos 4%”, completou. “O Brasil vai furar as duas ondas, estamos saindo do lado de lá.”

O ministro voltou a dizer que o plano da equipe econômica era que o auxílio emergencial “aterrissasse” no Bolsa Família ou Renda Brasil, o que ainda está em estudo.

“Politicamente, o programa (Renda Brasil) não foi considerado satisfatório pelo presidente. No meio da eleição, não era hora de ter essa discussão.”

Ele afirmou que o valor do auxílio emergencial, que foi inicialmente de R$ 600, ficou acima do que ele esperava, que era de até R$ 400. Para Guedes, os R$ 600 podem ter sido um “exagero”, mas disse não se arrepender porque o benefício foi importante para a reação da economia. Em setembro, o benefício foi reduzido para R$ 300.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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