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Política & Poder

Grupo pró-democracia pede que manifestantes usem camisa do Brasil em ato

“Muitos brasileiros se desfazem da camisa amarela do Brasil, seja ela da seleção ou não, e por diferentes motivos, mas principalmente pela apropriação das nossas cores pelos falsos patriotas”

Redação Jornal de Brasília

07/06/2020 10h02

Manifestação a favor do governo Bolsonaro na Esplanada dos Ministérios

Os organizadores do protesto pró-democracia, intitulado “Somos Democracia”, divulgaram um manifesto pedindo para que os manifestantes utilizem camisas amarelas do Brasil, relacionadas ou não com a seleção brasileira. Danilo Pássaro, um dos líderes, disse ser um “resgate das nossas cores e da nossa bandeira”.

“Muitos brasileiros se desfazem da camisa amarela do Brasil, seja ela da seleção ou não, e por diferentes motivos, mas principalmente pela apropriação das nossas cores pelos falsos patriotas. Não podemos simplesmente desistir de usar as nossas cores e nossa bandeira porque se tornou marca da intolerância e do autoritarismo, não podemos entregar nossa bandeira para quem está entregando o Brasil”.

As cores verde e amarela têm sido usadas, principalmente, nas manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Nos protestos da última semana, os manifestantes contrários ao chefe de Estado optaram pela cor preta.

“Os traidores do povo e do Brasil que pretendem submeter nosso país aos interesses dos poderosos estrangeiros ficarão com as cores dos Estados Unidos que tanto exaltam. Nós ficaremos com as cores do Brasil, pois o Brasil é de quem luta por um país soberano, independente e democrático”, prossegue Pássaro, em nota publicada nas redes sociais.

“Os traidores do povo e do Brasil que pretendem submeter nosso país aos interesses dos poderosos estrangeiros ficarão com as cores dos Estados Unidos que tanto exaltam. Nós ficaremos com as cores do Brasil, pois o Brasil é de quem luta por um país soberano, independente e democrático”, prossegue Pássaro, em nota publicada nas redes sociais.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os organizadores dos atos, em diálogo com o MP (Ministério Público), comunicaram a mudança de local para que os eventos ocorram separadamente.

“Os grupos contrários ao governo Bolsonaro se reunirão na região do Largo da Batata e os favoráveis na avenida Paulista”, afirmou a pasta.

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