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Política & Poder

Bolsonaro: Não tenho nada com a decisão sobre Lula, ele tem que cumprir a pena

O presidente voltou a apoiar a mineração em terras indígenas. Ele comentou que índios estão “pisando em riquezas” enquanto recebem o Bolsa Família

Lindauro Gomes

08/08/2019 11h58

Foto: Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro evitou emitir opinião sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de barrar a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o presídio de Tremembé (SP).

Eu não tenho nada a ver com isso. O Lula tem que cumprir a pena dele, o resto aí eu não tenho absolutamente nada a ver“, comentou, ao ser perguntado sobre a decisão. Antes de conceder uma entrevista à imprensa na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro conversou com um apoiador indígena, quando comentou que “Lula pode falar, a Justiça autoriza, e o Adélio (autor do atentado contra Bolsonaro na campanha eleitoral) não pode falar

Mineração

O presidente voltou a apoiar a mineração em terras indígenas. Ele comentou que índios estão “pisando em riquezas” enquanto recebem o Bolsa Família. Quando o apoiador criticou organizações não-governamentais na Amazônia, Bolsonaro afirmou que “tem mais ONG na Amazônia do que índio”.

Bolsonaro fez uma brincadeira com o apoiador quando este pediu para ser seu vice na próxima eleição presidencial. “Botar o Mourão para correr”, comentou Bolsonaro, rindo.

Reforma Tributária


Depois da aprovação da reforma da Previdência na Câmara (a proposta ainda depende de aval do Senado), o presidente da República, Jair Bolsonaro, elegeu a reforma tributária como a pauta prioritária do governo no Congresso Nacional.

Ele reforçou que a proposta do governo vai englobar apenas tributos federais, e, não, estaduais e municipais, como propõem governadores. “Não dá para resolver tudo”, declarou.

Ao ser perguntado se a proposta do governo iria trazer um imposto sobre transações financeiras, Bolsonaro não quis comentar.

“Não posso entrar em detalhes. Já falei para você que não sou economista.”

Ele comentou que, antes da aprovação da proposta, o governo já quer dar sinalizações de redução na carga tributária.

Bolsonaro deve assinar um decreto reduzindo de 20% a 50% para 15% a 40% os impostos sobre jogos eletrônicos, por exemplo.

“A gente quer dar a sinalização agora de tirar esse absurda da carga tributária que está em cima do nosso povo”, declarou.

 

Estadão Conteúdo

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