Menu
Política & Poder

Bolsonaro anuncia prorrogação de auxílio

Serão ofertadas quatro parcelas de R$ 300, metade do valor inicial. Na visão do presidente, valor é “muito para quem paga”

Redação Jornal de Brasília

01/09/2020 9h43

O presidente Jair Bolsonaro anunciou, na manhã desta terça-feira (1), no Palácio do Planalto, a extensão do auxílio emergencial. As próximas quatro parcelas, no entanto, serão de R$ 300 — metade dos R$ 600 pagos inicialmente.

Na visão de Bolsonaro, o valor parece pouco para quem recebe, mas “muito para quem paga, no caso, o Brasil”. “O valor definido agora há pouco é superior a 50% do valor do médio do Bolsa Família”, complementou o presidente.

Após o curto anúncio, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tomou a palavra. Guedes deixou claro que a reformas administrativa ainda segue em pauta. “Não atinge os direitos dos servidores públicos atuais, mas redefine toda a trajetória do serviço público para o futuro”, declarou. “Estamos com os olhos na população brasileira a curto prazo, mas também pensando no futuro do país implementando as reformas.”

Antes do comunicado, o presidente ofereceu um café da manhã a líderes do Congresso para acertar os últimos ajustes da prorrogação. A iniciativa de conversar com os congressistas antes de finalizar a proposta é mais um gesto de aproximação do presidente em relação ao Legislativo.

Entre os participantes do encontro estavam os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e da Casa Civil, Walter Braga Netto. Foram convidados cerca de 20 parlamentares do chamado ‘Centrão’ e outros alinhados ao governo.

Sobre o auxílio

O auxílio emergencial foi criado originalmente para durar três meses (tendo como base os meses de abril, maio e junho). Depois, o governo prorrogou por duas parcelas (julho e agosto) por meio de um decreto. O valor de R$ 600 foi mantido em todo esse período. Para mexer no valor, o governo vai editar uma Medida Provisória (MP), que tem vigência imediata.

É a medida mais cara do pacote anticrise e já demanda R$ 254,3 bilhões em recursos, considerando as cinco primeiras parcelas. O custo mensal, com parcelas a R$ 600, é de R$ 51,5 bilhões. O auxílio é visto como um dos fatores que fizeram o presidente atingir a maior índice de popularidade desde o início do governo. Com agências

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado