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Política & Poder

Aras: investigados por fake news estão ligados ao Gabinete do Ódio

Procurador-geral da República defendeu a continuidade das investigações com participação da PGR

Redação Jornal de Brasília

05/06/2020 9h07

Antônio Augusto Brandão de Aras, Subprocurador-Geral da República, durante debate “Democracia Interna dos Partidos Políticos”, no TSE. Brasília-DF, 18/09/2017 Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE

Os investigados no inquérito das fake news estão ligados ao Gabinete do Ódio, núcleo formado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). É o que aponta o procurador-geral da República, Augusto Aras, em declaração ao Supremo Tribunal Federal (STF).

“Os primeiros investigados com prerrogativa de foro vieram a aportar nos autos, a partir de indícios de participações em manifestações atentatórias ao STF, apenas nos recentes apensos de número 70 e 74, os quais investigam,
respectivamente, o chamado ‘Gabinete do Ódio’ e as manifestações do ministro Abraham Weintraub reveladas em trechos da reunião ministerial ocorrida em 22 de abril de 2020 e documentadas no âmbito do Inquérito 4.831?, informou o procurador.

Ao menos seis deputados já foram intimados a prestar depoimento à Polícia Federal. Entre os parlamentares está a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP). Carla esteve na sede da corporação em Brasília na quinta-feira (5).

O inquérito das fake news investiga a produção e disseminação de notícias falsas, bem como apoio e defesa ao presidente Jair Bolsonaro e ataques ao STF. Há cerca de duas semanas, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na residência de diversos deputados e personalidades bolsonaristas. 

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