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Senadores se queixam de falta de articulação do time de Lula na PEC da Transição

Líderes afirmam que não foram procurados, outros que não entendem o que o PT deseja

Redação Jornal de Brasília

22/11/2022 6h14

Foto: JOSEPH EID / AFP

Senadores têm criticado o que consideram ser falta de articulação política da equipe de Lula na PEC da Transição. Sob reserva, um aliado disse que os petistas parecem querer “aprovar o texto por osmose”, ou seja, sem se mexer.

Líderes afirmam que não foram procurados, outros que não entendem o que o PT deseja. “Até agora só soube que existe a PEC pela imprensa.

Parece que é virtual”, diz Angelo Coronel (PSD-BA). Nesse vácuo, ganham corpo opções como a de Tasso Jereissati (PSDB-CE), revelada pelo Estadão, que libera R$ 80 bi para Lula gastar em 2023, bem abaixo dos R$ 200 bi pretendidos.

O PT corre ainda o risco de não emplacar o relator da PEC, a ser escolhido por Davi Alcolumbre (União-AP). O favorito é Alexandre Silveira (PSD-MG).

Babel

Para aceitar a missão, entretanto, Silveira aguarda um sinal de Lula. A articulação da PEC foi iniciada por Wellington Dias (PT-PI), mas ele acabou tomando distância após membros do governo de transição avaliarem que a primeira repercussão da medida foi negativa.

Contra

A proposta de Tasso pode se converter em uma emenda ao texto da PEC de Transição. A ideia de reduzir o valor do cheque para Lula ganhou adeptos também entre os que não veem com bons olhos a aproximação do petista com Arthur Lira.

Atenção

Renan Calheiros (MDB-AL) aproveitou a viagem ao Egito para esboçar algumas críticas diretamente a Lula. Disse estar preocupado ao garantir uma vitória de Lira sem adversários, o que tende a empoderar o centrão e dar força à continuidade do orçamento secreto. Lula teria dito que nem tudo está definido ainda.

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