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Zum-zum-zum: bateu e doeu

Lembrem-se que, no grande banquete da vida, todos tem um lugar à mesa – e no caso do famoso mosquito da dengue, que lugar!

Redação Jornal de Brasília

04/04/2024 5h00

Num fim de tarde quente e vibrante, dois mosquitos se encontravam em meio a uma conversa entusiasmada e cheia de zumbidos. Enquanto um ostentava orgulhosamente sua silhueta robusta, resultado de uma tarde particularmente produtiva, o outro, observando o colega visivelmente mais satisfeito e cheio, não pôde deixar de comentar com um toque de inveja e admiração: “UAU AEDES, TA PEGANDO PESADO NO SERVIÇO!”

Respondendo com um zumbido confiante e uma veia de humor quase humano, o mosquito de barriga cheia replicou: “RUMO AO RECORDE

A troca, repleta de uma camaradagem aérea, deixava claro que, para esses pequenos seres, a noite era uma arena de possibilidades hilárias e, quem sabe, gloriosas. “A humanidade que se cuide!”, pareciam zumbir em uníssono, um brinde ao humor involuntário que sua existência impõe à vida humana.

E assim, com o céu como testemunha e já com a noite jovem, eles seguiram em frente, empenhados em suas travessuras e estratégias de sobrevivência, sempre lembrando a todos que, no grande banquete da vida, eles também tinham um lugar à mesa – e que lugar!

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