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Saúde

Tratamento de diabete no SUS: médica garante vitórias com evolução de remédios

Diabete é uma doença metabólica de origem multifatorial que cursa com alteração na produção de insulina causando aumento da glicemia

Redação Jornal de Brasília

14/11/2022 18h04

Foto: Agência Brasil

Danyelle Carvalho
(Jornal de Brasília/Agência de Notícias CEUB)

O Sistema Único de Saúde (SUS) fornece à população as insulinas humana NPH que são de suspensão injetável 1 e insulina humana regular, além de outros três medicamentos que ajudam a controlar o índice de glicose no sangue. Isso é indispensável para o tratamento da diabetes,

Para quem já tem o diagnóstico, também é disponibilizada a oferta gratuitamente, já na atenção básica, atenção integral e gratuita, desenvolvendo ações de prevenção, detecção, controle e tratamento medicamentoso.

“Temos um arsenal maravilhoso a ser disponibilizado. Estamos tendo vitórias com o uso de insulinas análogas e mais recentemente com a introdução dos inibidores do SGLT2 (ainda para um público restrito)”, diz a médica de família Beliza Mota, que é pós-graduada em endocrinologia e trabalha no SUS há 10 anos.

Diabete é uma doença metabólica de origem multifatorial que cursa com alteração na produção de insulina causando aumento da glicemia e uma infinidade de repercussões sistêmicas. A doença afeta cerca de 10 mil brasileiros, entre crianças, adultos, gestantes e idosos, de acordo com a Secretaria de Saúde.

Arte: Mariana Dantas

Para tratar da Diabetes, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza medicamentos de forma gratuita para toda a população. Ao todo são seis medicamentos oferecidos na rede e nas farmácias populares. Além disso, os portadores da doença podem ter acompanhamento na Atenção Básica, para fazer exames de checkup.

Diabetes tipo 1 e 2 são os mais prevalentes. Os pacientes que apresentam diabetes do Tipo 1 precisam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores considerados normais.

Para essa medição, é aconselhável ter em casa um aparelho, chamado glicosímetro, que será capaz de medir a concentração exata de glicose no sangue durante o dia-a-dia do paciente. No caso de diabetes do tipo 2, a mais comum, o tratamento fica a cargo da equipe de Saúde da Família, na própria UBS.

Além disso, a Rede de saúde do DF possui um Centro especializado em diabetes, hipertensão e obesidade que atende cerca de 1,1 mil adultos diabéticos e 200 crianças com diabetes.

O Centro Especializado possui equipe multidisciplinar que atende pacientes com diabetes de alto e muito alto risco, com obesidade grave, com hipertensão de difícil controle, gestantes com diabetes e pacientes com feridas nos pés causadas pelo diabetes. O acesso aos serviços do Centro é feito exclusivamente via sistema de regulação.

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